
"Os representantes das campanhas foram informados que, em decorrência da elevação do nível de alerta provocado por evento crítico no decorrer da campanha, haverá aumento do efetivo policial colocado à disposição das equipes de segurança", disse a PF em nota oficial divulgada pouco antes do fim da reunião.
Estiveram presentes representantes das campanhas de quatro dos cinco candidatos que contam com agentes da PF na segurança: Ciro Gomes (PDT), Álvaro Dias (Podemos), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) não compareceu à reunião.
O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebbiano, disse na noite da sexta-feira, 7, que não enviaria representantes por considerar que a reunião servia apenas para a Polícia Federal "ficar bem na fotografia" depois do atentado ao candidato, na quinta-feira, 6.
O número total de agentes da PF disponibilizado para fazer segurança de candidatos é 80, segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Ele havia dito que o efetivo disponibilizado aos presidenciáveis seria elevado em 60%.
Na reunião, segundo a PF, foram reforçados aos responsáveis pelas campanhas dos candidatos "os critérios de atuação, as orientações e os protocolos adotados pela PF".
