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Estado de Minas SUB JUDICE

Valéria Monteiro registra candidatura a presidente sem aval do PMN

Entre as propostas protocoladas pela ex-apresentadora mineira estão a moratória da dívida pública e a liberação da maconha


postado em 15/08/2018 15:47 / atualizado em 15/08/2018 17:22

Valéria Monteiro insiste na candidatura, mesmo após o PMN lhe negar legenda para concorrer(foto: Reprodução Facebook)
Valéria Monteiro insiste na candidatura, mesmo após o PMN lhe negar legenda para concorrer (foto: Reprodução Facebook)

A jornalista e ex-apresentadora mineira Valéria Monteiro (PMN) informou na manhã desta quarta-feira (15) que pediu o registro de sua candidatura a presidente da República à Justiça Eleitoral. O vice na chapa é Samuel Silva. A situação está sub judice, já que ela ingressou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a convenção do partido, que lhe negou a possibilidade de concorrer pela legenda.

“Temos dois pedidos na Justiça. Um recurso encaminhado ao TSE para julgar a convenção e o registro da candidatura no TSE, sub judice”, disse. O registro ainda não consta do sistema eletrônico do TSE.

Valéria Monteiro também registrou um programa de governo em 53 slides, que chamou de Brasil, pátria mãe gentil. Nele, ela propõe ações como a não duplicidade de ações dos ministérios.

Entre os pontos que coloca para o governo estão a descriminalização da maconha para fins medicinais e um debate com a sociedade sobre a liberação para fins recreativos. Ela propõe a criação do ministério da comunicação e acesso à informação para proporcionar a  busca de informações pela sociedade e dar internet gratuita e acesso a todos à educação digital.

Como metas ela coloca o fim da desigualdade e as reformas eleitoral, política e tributária. Também propõe a moratória até que as contas públicas sejam auditadas.

No último dia 21 de julho, Valéria Monteiro foi impedida de falar na convenção pelo presidente da legenda, Antônio Carlos Massarollo, que alegou que ela não era convencionada. A candidata foi retirada do evento por seguranças e saiu questionando se o partido definiria tudo em uma canetada. Além de não ter candidatura própria, o PMN decidiu não apoiar a candidatura de outro partido no primeiro turno.

Valéria entrou com uma ação popular para anular a convenção, que considerou uma demonstração de “como o processo eleitoral brasileiro é fraudulento”.

'Caravana da coragem'


Valéria Monteiro diz que o partido boicotou sua pré-candidatura e descumpriu decisão judicial que anulou a resolução do PMN que previa que não haveria candidato. Ela também acusa a legenda de trocar dirigentes na tentativa de impedir sua campanha interna.

Monteiro diz que abriu mão do fundo partidário e que, por isso, sua participação na eleição não traria implicação financeira à legenda.

“Fiz um esforço enorme, com minha #CaravanaDaCoragem por 34 estados, no meu carro Kia Cera 2011, conhecendo o país, escutando as pessoas, reconhecendo o terreno. Foram 4 meses em 100 cidades, 23 estados, um feito jamais visto, nem pela coluna Prestes! Não é possível que partidos cartoriais, financiados com dinheiro público, possam sufocar no ninho a democracia”, afirmou.


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