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Estado de Minas

Vereador Wellington Magalhães é considerado foragido, diz MP

O parlamentar não foi localizado em casa, na Região da Pampulha, com a deflagração da operação, na manhã de hoje, que investiga também outras sete pessoas por fraude em licitação


postado em 18/04/2018 11:35 / atualizado em 18/04/2018 20:31

Integrantes do Ministério Público e da Polícia Civil durante coletiva à imprensa sobre a Operação Sordidum Publicae (político sujo), deflagrada na manhã desta quarta-feira (18)(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Integrantes do Ministério Público e da Polícia Civil durante coletiva à imprensa sobre a Operação Sordidum Publicae (político sujo), deflagrada na manhã desta quarta-feira (18) (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Vereador Wellington Magalhães(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Vereador Wellington Magalhães (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte Wellington Magalhães (PSDC) já é considerado foragido da Justiça, conforme Ministério Público estadual. Desde o início da manhã desta quarta-feira (18), integrantes do Ministério Público e da Polícia Civil estão nas ruas de Belo Horizonte para cumprir oito mandados de prisão e busca e apreensão por fraude em licitação.

O parlamentar não foi localizado em casa, na Região da Pampulha. Também é considerado foragido o assessor dele, Rodrigo Dutra.

"A Polícia Civil continuará à procurra desses indivíduos, movimentando por toda a cidade", afirmou nesta quarta-feira o delegado Fernando Lima, um dos coordenadores da operação.

A prisão preventiva é cumprida por tempo indeterminado e foi determinada pela 4 Vara Criminal de Belo Horizonte. Por ter mandato parlamentar, Wellington Magalhães tem direito a cela especial. Quando localizado, Magalhães deverá ficar preso na Penitenciária Nelson Hungria.

A Operação Sordidum Publicae (político sujo) tem como objetivo cumprir oito mandados de prisão preventiva em Belo Horizonte . De acordo com o MPMG, o vereador é suspeito de liderar uma organização criminosa que fraudava licitações de publicidade na Câmara.

Segundo o MP, o prejuízo aos cofres públicos ultrapassa os R$ 30 milhões.

Até o momento, seis pessoas já foram presas, entre elas Kelly Magalhães, mulher do parlamentar. Ela foi presa em casa no início da manhã, e segundo informou aos policiais, eles estariam separados, daí a ausência do parlamentar.

Os seis presos foram encaminhados à 1 Delegacia de Polícia e serão transferidos para penitenciárias ao longo do dia.

Todos os investigados tiveram bens imóveis e móveis sequestrados, como carros, computadores e documentos.

Também de acordo com o MP, a prisão preventiva dos oitos investigados foi decretada porque há fortes indícios de autoria e a liberdade deles poderá oferecer "grave risco para a ordem pública".

'Amigo'

Durante a coletiva à imprensa, veio à tona que há duas semanas a ex-chefe da Polícia Civil em Minas, Andrea Vacchiano, teria prestado depoimento ao Ministério Público, quando relatou que foi intimidada e constrangida por Wellington Magalhães durante reunião com o vereador e o então secretário de Governo e deputado federal Odair Cunha (PT). No encontro, também teria sido solicitado que a Polícia Civil atendesse a pedidos de Magalhães, que seria um "amigo" do governo.

“Ela prestou depoimento há duas semanas e declarou que foi constrangida na frente do Odair Cunha, então secretário da Casa Civil, na qual lhe foi pedido que atendesse a todos os pedidos desse indivíduo (Wellington), do líder da organização criminosa, porque ele seria amigo dele (Odair), de alguém”, contou Barbabella.

Vacchiano deixou a PC em agosto de 2016. Segundo o MP, será instaurada uma apuração para verificar a reunião, que teria ocorrido em 2016.


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