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Estado de Minas

Nuzman e Cabral são denunciados pelo MPF por comprar olimpíadas do Rio

Os dois e outros empresários são acusados de pagar pela vinda dos jogos para o Brasil. A manobra teria custado US 2 bilhões


postado em 18/10/2017 11:45 / atualizado em 18/10/2017 12:04

Cabral e os empresários envolvidos são acusados de corrupção(foto: Paris Sareikostas/Divulgacao)
Cabral e os empresários envolvidos são acusados de corrupção (foto: Paris Sareikostas/Divulgacao)

O ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro Carlos Nuzman, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e os demais envolvidos na Operação Unfair Play foram denunciados nesta quarta-feira (18) pelo Ministério Público Federal por organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. As acusações envolvem um esquema de compra de votos para que as olimpíadas de 2016 fossem realizadas no Brasil.

Além de Nuzman e Cabral, foram denunciados por corrupção o ex-diretor de operações e marketing do COB Leonardo Gryner, o empresário Arthur Soares, conhecido como Rei Arthur, e os senegaleses Papa Massata Diack e Lamine Diack. De acordo com o MPF, a compra das olimpíadas custou US$ 2 milhões. A denúncia diz que Sérgio Cabral, Nuzman e Leonardo Gryner solicitaram diretamente a Arthur Soares e aceitaram promessa de vantagem indevida a outras pessoas, os senegaleses Papa Diack e Lamine Diack.

A denúncia pede a reparação por danos materiais no valor de R$ 6,34 milhões e de danos morais no valor de R$ 1 bilhão.
 
Segundo as investigações, Nuzman e Gryner também teriam infringido dever funcional ao conceder desconto, mesmo diante de descumprimento de contrato, por parte do hotel LSH Barra Empreendimentos Imobiliários SA (LSH Barra Hotel). O MPF acusa o ex-presidente do COB de dissimular a propriedade e a origem de 16 quilos de ouro, no valor de R$ 1.495.437,63, mantidos em cofre na Suíça.


Na denúncia, o MPF diz que Cabral atuou em um "engenhoso envio de recursos de propina para o exterior" e lavagem de dinheiro do qual US$ 100 milhões já foram recuperados. As investigações já ensejaram 18 ações penais


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