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Estado de Minas

O que dá para fazer com os R$ 51 mi atribuídos a Geddel

Levantamento do em.com.br mostra que o dinheiro poderia ajudar a resolver dois importantes problemas de BH: as enchentes e o déficit habitacional


postado em 06/09/2017 10:53 / atualizado em 06/09/2017 12:34

(foto: Polícia Federal/Divulgação - PBH/Divulgação - Arquivo/EM/D.A Press)
(foto: Polícia Federal/Divulgação - PBH/Divulgação - Arquivo/EM/D.A Press)

Período de chuva chegando e junto com ela as enchentes em Belo Horizonte.  Esse problema recorrente na capital poderia ser resolvido, em grande parte, com os R$ 51.030.866,40 nas malas encontradas pela Polícia Federal em um apartamento em bairro nobre de Salvador, na Bahia.

A capital baiana é terra natal do peemedebista Geddel Vieira Lima, que cumpre prisão domiciliar na cidade. De acordo com a Polícia Federal, esse dinheiro pertence a Geddel, ex-deputado federal com cinco mandatos e ex-ministro do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e do presidente Michel Temer, além de vice-presidente da Caixa durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

O em.com.br calculou o que daria para fazer, caso o dinheiro fosse destinado a melhorias na capital dos mineiros.

Entre tantas obras que a capital precisa, há duas muito importantes: uma delas é a drenagem de ribeirões para evitar enchentes, que todo ano assombram motoristas e pedestres em áreas críticas.

 

A outra obra é a construção de casas populares, tendo em vista o déficit habitacional na capital, que é 78 mil unidades, de acordo com a última pesquisa da Fundação João Pinheiro, de 2010.

 

DRENAGEM


Há pouco mais de uma mês, no dia 2 de agosto, a Prefeitura de Belo Horizonte Horizonte publicou abertura de licitações para a realização de duas importantes obras de prevenção de enchentes na cidade.

O plano da Prefeitura de Belo Horizonte é realizar obras de otimização do sistema de drenagem das bacias dos ribeirões da Pampulha e do Onça e a implantação da bacia de detenção do Barreiro das Indústrias.
 
No caso das bacias dos ribeirões da Pampulha e do Onça , o valor total da obra do primeiro lote está estimado em R$ 212.960.867,46, com o prazo de execução de 1.020 dias corridos a partir da primeira ordem de serviço. Já para o segundo lote, o valor do teto é de R$ 13.133.032,69, com prazo de execução de 300 dias.

Mas em se tratando da Bacia de Detenção, para a drenagem no Bairro das Indústrias os R$ 51 milhões seriam mais que suficientes. De acordo com a planilha da PBH, a obra está estimada em R$ 32.249.868,36
 

CONJUNTOS HABITACIONAIS

 
O dinheiro também seria bastante para construir cinco conjuntos habitacionais como o Juliana, na Região Nordeste de BH, entregue em março de 2011.

O conjunto abriga 192 apartamentos, em 24 prédios, onde foram investidos R$ 10.386.204,39.


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