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Estado de Minas

9ª fase da Operação Mar de Lama é deflagrada em Governador Valadares

A operação investiga fraudes em contratos envolvendo a prefeitura


postado em 29/03/2017 09:03 / atualizado em 29/03/2017 09:18

Mais uma operação de combate à corrupção no país foi deflagrada na manhã desta quarta-feira. Dessa vez em Minas Gerais, na cidade de Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce, onde estão sendo investigadas desde 2015 fraudes em contratos para a melhoria do trânsito no município.

Trata-se da Operação Mar de Lama, que inicia hoje sua nona fase e cumpre quatro mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens e valores.

Os alvos da operação são  três empreiteiros e o ex-diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Governador Valadares (SAAE/GV).

De acordo com as investigações, a partir das colaborações premiadas realizadas, observou-se uma fraude nos contratos para a realização de serviços de manutenção e reparos em ruas e logradouros para melhorias do trânsito em Governador Valadares/MG, em meados de 2015.

Os valores dos contratos chegam próximos a R$ 4 milhões e a origem da verba para o seu pagamento eram as multas aplicadas pelos agentes de trânsito municipais.

De acordo com as investigações da Polícia Federal e da Polícia Civil de Minas Gerais, a fraude envolvia contratos municipais endereçados aos seus respectivos ganhadores.

Apesar do combinado, revelam as investigações, "houve uma confusão entre as empreiteiras que deveriam vencer a licitação".

 

Esse embaraço gerou a  anulação do processo e realizado novo pregão, beneficiando a empresa que já tinha “acertado” a vitória no processo licitatório.

Ainda de acordo com as investigações, a empreiteira que havia vencido a licitação anulada, também foi beneficiada financeiramente por meio de ajuste ilegalmente realizado.

Os crimes apurados são os de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude à licitação consistente no superfaturamento do contrato. Somadas, as penas podem chegar ao a 34 anos de prisão.


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