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Estado de Minas

Juventude do PMDB agradece secretário que defendeu chacina e indica nome para a pasta

O grupo indicou o presidente do PMDB jovem do Maranhão, Assis Filho, mas há pressão no governo para que a vaga fique para o PSC


postado em 10/01/2017 11:58 / atualizado em 10/01/2017 12:17

O ex-secretário nacional da Juventude, Bruno Júlio (PMDB), perdeu o cargo por defender “uma chacina por semana” nos presídios do Brasil mas não perdeu o apoio do partido. A Juventude Nacional peemedebista fez uma nota de desagravo agradecendo ao “jovem companheiro” pelo trabalho desenvolvido na pasta.

Segundo a nota divulgada na noite desta segunda-feira, Bruno Júlio, em poucos meses, conseguiu avanços. “Julio administrou com transparência, focando na formação e profissionalização e garantindo o protagonismo e transversalidade do tema. Isto posto, desejamos ao jovem companheiro muito sucesso na sua nova trajetória”.

O PMDB jovem diz na nota ainda que indicará a Temer um militante para continuar o trabalho do antigo gestor. “Também é necessário esclarecer que as declarações do companheiro Bruno Julio relacionadas as chacinas nos presídios são de caráter pessoal”.

Assis Filho


O nome já foi escolhido. Depois da recusa do presidente da Juventude de Minas Gerais e vice-presidente da Rede Minas, Felipe Piló, os jovens peemedebistas indicaram o presidente nacional da Juventude do PMDB, Assis Filho, do Maranhão. Piló não quis ser indicado por razões pessoais, alegando ter família e o trabalho na Rede Minas em Belo Horiozonte.

Integrantes da juventude do PMDB já levaram o nome de Assis ao senador Romero Jucá (PMDB/RR), mas a disputa pela indicação segue indefinida por enquanto. O PSC pressiona para que o presidente nacional de sua Juventude, Samuel Coelho de Oliveira, seja o sucessor de Bruno.

Bruno Júlio teve a exoneração publicada nesta terça-feira. Ele saiu do cargo por causa da repercussão negativa de suas declarações sobre a chacina de mais de 50 presos em Manaus. Na ocasião, disse à jornalista Amanda Almeida, de O Globo, que não deveria se dar tanta importância a essas mortes. “Sou sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”, afirmou.


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