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Estado de Minas

Com mais de 10 candidatos, sucessão de Cunha promete ser turbulenta e acirrada


postado em 07/07/2016 14:31 / atualizado em 07/07/2016 14:38

(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
Dias antes da renúncia do deputado Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara pelos menos 13 deputados se apresentaram como candidatos ao cargo de chefia da Casa. Os deputados devem convocar as eleições em cinco sessões, mas até as articulações serão turbulentas para decidir o substituto de Cunha.

Entre os nomes mais cotados está o do líder do PSD, deputado Rogério Rosso, que ganhou destaque no parlamento ao presidir a comissão de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O parlamentar, no entanto, negou a candidatura nas últimas semanas e afirmou que só discutiria o tema quando fosse concretizada a vacância do cargo.

O deputado que assumir agora terá um mandato tampão, uma vez que nova eleição para a presidência da Câmara vai acontecer em fevereiro de 2017. Ficar apenas seis meses à frente da Casa é um dos aspectos negativos considerados pelos candidatos.

Outro deputado que se movimentou intensamente nos últimos dias nas discussões pela substituição de Cunha é o primeiro secretário da Casa, deputado Beto Mansur (PRB). Na semana passada ele defendeu que o peemedebista renunciasse ao cargo e afirmou que a renúncia de Cunha o ajudaria a “estancar o sangramento” pelo qual passa o parlamento.

O segundo vice-presidente da Mesa Diretora, deputado Fernando Giacobo (PR) também está em franca campanha pela cadeira. Com a vantagem de negociar sua vaga na Mesa, o parlamentar tem conversado com os colegas em busca de apoio.

O relator do processo de impeachment da presidente Dilma na comissão especial, deputado Jovair Arantes (PTB), é outro citado nas listas dos pretendentes ao cargo de chefe da Mesa Diretora. Ele negou de forma sutil o interesse em participar, mas deixou em aberto como será o processo de sucessão. “O certo é ter o menor ruído possível. Mas é uma casa política, onde tem disputa até para 3º vice-presidente”, disse Jovair.

No Palácio do Planalto, a avaliação é que o PMDB deve se unir para ter mais força na negociação pós-Cunha. O nome mais cotado na bancada é do deputado Osmar Serraglio (PMDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Apesar da cautela nas articulações, grande parte do partido defende que o mandato continue nas mãos da legenda.


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