O deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou na tarde desta quinta-feira à Presidência da Câmara dos Deputados.
Ele fez o anúncio ao ler uma carta encaminhada à Mesa da Casa. Disse que resolveu atender aos apelos generalizados de seus apoiadores e que está pagando um "alto preço" por ter dado início ao processo de impeachment na presidente Dilma Rousseff (PT).
"É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente minha renúncia poderá por fim a essa instabilidade sem prazo", afirmou.
Cunha foi afastado do comando da Câmara há dois meses e desde então a Casa vem sendo presidida pelo deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
Segundo ele, o "gesto" deverá servir para que a Câmara volte a ter protagonismo, independência e austeridade que havia na gestão dele.
"Espero que esse ato ajude a restaurar nosso país após o processo de impeachment. Desejo sucesso ao presidente Michel Temer e ao futuro presidente da Câmara dos Deputados", disse.
Ao afirmar que vem sendo vítima de perseguição, o deputado chorou e disse que sua família também tem sido vítima de ataques. "Usam a minha família de forma cruel e desumana visando me atingir. Tenho a consciência tranquila, não só da minha inocência, bem como de ter contribuído para que meu país se tornasse melhor e se livrasse do governo criminoso do PT". disse.
Mais uma vez negou as acusações feitas pela Operação Lava-Jato. "Não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja".
Ao terminar a carta, Cunha afirmou que "Deus abençoe esta nação".
Com a renúncia de Eduardo Cunha, será feita nova eleição para o comando da Casa, na semana que vem.
Desde o início da manhã já havia rumores que o parlamentar renunciaria ao cargo.
Ele fez o anúncio ao ler uma carta encaminhada à Mesa da Casa. Disse que resolveu atender aos apelos generalizados de seus apoiadores e que está pagando um "alto preço" por ter dado início ao processo de impeachment na presidente Dilma Rousseff (PT).
"É público e notório que a Casa está acéfala, fruto de uma interinidade bizarra, que não condiz com o que o país espera de um novo tempo após o afastamento da presidente da República. Somente minha renúncia poderá por fim a essa instabilidade sem prazo", afirmou.
Cunha foi afastado do comando da Câmara há dois meses e desde então a Casa vem sendo presidida pelo deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
Segundo ele, o "gesto" deverá servir para que a Câmara volte a ter protagonismo, independência e austeridade que havia na gestão dele.
"Espero que esse ato ajude a restaurar nosso país após o processo de impeachment. Desejo sucesso ao presidente Michel Temer e ao futuro presidente da Câmara dos Deputados", disse.
Ao afirmar que vem sendo vítima de perseguição, o deputado chorou e disse que sua família também tem sido vítima de ataques. "Usam a minha família de forma cruel e desumana visando me atingir. Tenho a consciência tranquila, não só da minha inocência, bem como de ter contribuído para que meu país se tornasse melhor e se livrasse do governo criminoso do PT". disse.
Mais uma vez negou as acusações feitas pela Operação Lava-Jato. "Não recebi qualquer vantagem indevida de quem quer que seja".
Ao terminar a carta, Cunha afirmou que "Deus abençoe esta nação".
Com a renúncia de Eduardo Cunha, será feita nova eleição para o comando da Casa, na semana que vem.
Desde o início da manhã já havia rumores que o parlamentar renunciaria ao cargo.