(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PF deflagra a 32ª etapa da Operação Lava-Jato

A ação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira cumpre 17 mandados em São Paulo, Santos e São Bernardo do Campo, e foi batizada de "Caça-Fantasmas"


postado em 07/07/2016 07:09 / atualizado em 07/07/2016 08:21

(foto: Agência Brasil)
(foto: Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira mais uma etapa da Operação Lava-Jato em São Paulo, Santos e São Bernardo do Campo. A 32ª fase, batizada de Caça-Fantasmas, cumpre nestas três cidades paulistas 17 mandados - sete de condução coercitiva, quando a pessoa é detida para prestar depoimento, e 10 ordens judiciais de busca e apreensão.

De acordo com a Polícia Federal, esta nova fase da Lava-Jato investiga uma instituição financeira panamenha que atuaria no Brasil sem autorização do Banco Central. O propósito desta instituição seria abrir e movimentar contas em território nacional para viabilizar o fluxo de valores de origem duvidosa para o exterior, à margem do sistema financeiro nacional. 

Para a Polícia Federal, esta instituição funcionaria como agência de private banking no Brasil. O banco atuaria também, conforme a PF, comercializando empresas offshore, que eram registradas pela Mossak Fonseca, que já foi alvo da 22ª fase da Lava-Jato.

"Os serviços disponibilizados pela instituição financeira investigada e pelo escritório Mossack Fonseca foram utilizados, dentre diversos outros clientes do mercado financeiro de dinheiro 'sujo', por pessoas e empresas ligadas a investigados na Operação Lava-Jato, sendo possível concluir que recursos retirados ilicitamente da Petrobras possam ter transitado pela instituição financeira investigada", afirma a PF em nota.


São apuradas nesta operação as práticas de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de ativos e organização criminosa transnacional.

Caça-Fantasmas


O nome Caça-Fantasmas é uma referência utilizada para a identificação desta nova fase da operação policial e remete, dentre outros aspectos, a um dos objetivos principais da investigação - que foca na apuração de verdadeira extensão obscura da instituição bancária no Brasil, bem como a vasta clientela que utiliza de seus serviços e do escritório Mossack Fonseca para operações financeiras com características de ilicitude e de forma oculta.

Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados para prestarem os esclarecimentos. Como se tratam de situações de conduções coercitivas, os investigados serão liberados após serem ouvidos pela Polícia Federal.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)