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Estado de Minas

Nárcio Rodrigues vira réu em ação penal por desvio de verbas da Hidroex

Justiça de Frutal acatou denúncia apresentada pelo Ministério Público que envolve mais 14 pessoas


postado em 30/06/2016 15:20 / atualizado em 30/06/2016 16:40

Nárcio Rodrigues foi preso pela Polícia Federal em 30 de maio durante a Operação Aequalis(foto: TV Alterosa/Reprodução )
Nárcio Rodrigues foi preso pela Polícia Federal em 30 de maio durante a Operação Aequalis (foto: TV Alterosa/Reprodução )
 

O ex-secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais durante o governo do hoje senador Antonio Anastasia (PSDB), Narcio Rodrigues (PSDB), e outras 14 pessoas viraram réus em ação penal na Justiça de Frutal.


O grupo é acusado de organização criminosa, fraude em licitação, obtenção de vantagem indevida, lavagem de dinheiro, peculato e obstrução de investigação na Operação Aequalis, no mês passado. Um acusado ainda está foragido.

A Operação Aequalis investiga o desvio de verbas públicas da Fundação Hidroex, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, entre 2012 e 2014, pasta que Nárcio comandou durante quatro anos. A fundação desenvolvia, em Frutal, no Triângulo Mineiro, um centro de pesquisas de recursos hídricos.

O Ministério Público acusa o grupo de envolvimento na construção do centro de tecnologia em 2011, que beneficiou a construtora CWP, que já pertenceu a um primo do senador Antonio Anastasia, Waldemar Anastasia Polizzi. Os promotores também investigaram o desvio de recursos na execução das obras, que chega a R$ 8,7 milhões.

O MP denunciou também que os réus teriam agido para um acordo ilícito com a multinacional portuguesa Yser. A empresa teria participado de um esquema de lavagem de dinheiro para financiamento de campanha eleitoral, no segundo semestre de 2012.

De acordo com o MP, Narcio Rodrigues solicitou ao Yser o pagamento de propina para financiamento de campanha. A direção da empresa teria concordado com a proposta em troca de doações de R$ 15 milhões e um terreno de 20 mil metros quadrados.

Nárcio Rodrigues teria recebido 400 mil euros em 2012. Os valores foram transferidos por uma metodologia conhecida como "estruturação", que reparte o valor maior em pequenas parcelas para escapar do controle de movimentações financeiras. Esses valores teriam sido transferidos para contas bancárias em paraísos fiscais em Samoa, Hong Kong e na Suíça. Nárcio está preso desde o dia 30 na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 


Veja quem são os denunciados


Narcio Rodrigues
Neif Chala
Vicente José Gamarano
Gerson Barros de Carvalho
Alexandre Pereira Horta
Leila Cristina Nunes Netto
Maurilio Reis Bretas
José Maria Magalhães
Waldemar Anastasia Polizzi
Luciano Lourenço dos Reis
Odo Adão Filho
Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia
Firmino Antônio Guerreiro Vieira Monteiro Rocha
Hugo Alexandre Timóteo Murcho
Jucelio Luiz de Paula Sales


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