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Estado de Minas

Morre aos 85 anos, em Belo Horizonte, o ex-governador Hélio Garcia

O ex-governador foi internado no fim de maio com um quadro de embolia pulmonar e não resistiu na manhã desta segunda-feira. Velório será às 14 h no Parque da Colina


postado em 06/06/2016 08:22 / atualizado em 06/06/2016 12:52

Hélio Garcia estava internado desde o dia 28 de maio(foto: Arquivo EM)
Hélio Garcia estava internado desde o dia 28 de maio (foto: Arquivo EM)

O ex-governador Helio Garcia morreu na manhã desta segunda-feira, por volta das 8h, em Belo Horizonte. O político havia sido internado há uma semana para tratamento de uma embolia pulmonar e estava com a saúde fragilizada. Hélio Garcia deu entrada no Hospital da Unimed no sábado, 28 de maio, e seu quadro se agravou.

Em nota, a Unimed informou que Hélio Garcia deu entrada com um quadro de pneumonia comunitária grave e faleceu hoje em decorrência de insuficiência respiratória. A Unimed-BH presta solidariedade à família.

O velório do ex-governador Hélio Garcia ocorre a partir da 14h desta segunda-feira, no Cemitério e Crematório Parque da Colina. A cerimônia de cremação está prevista para as 17h.

Leia também: Hélio Garcia foi estadista ao brigar pela autonomia das escolas

Garcia foi governador de Minas Gerais de 1984 a 1987 e de 1991 a 1995. O político foi escolhido vice-governador na chapa de Tancredo Neves em 1982 e teve papel fundamental na campanha. Já no cargo, acumulou a vice-governadoria com a prefeitura de Belo Horizonte e, quando Tancredo renunciou ao cargo de governador, passou o comando da cidade a Rui Lage para assumir o estado. Terminou suas gestões com alta popularidade e ficou conhecido como tocador de grandes obras.


Hélio foi também um dos principais articuladores do Acordo de Minas, que garantiu a repetição no estado das negociações que viabilizaram a formação da Aliança Democrática -, coligação do PMDB com a Frente Liberal (dissidência do PDS liderada por Aureliano Chaves) - para o lançamento da candidatura de Tancredo à Presidência em agosto de 1984.

Os últimos anos de sua vida foram reclusos. Hélio viveu um grande ostracismo provocado por seus problemas de saúde. Por isso, pouco saía de casa. O ex-governador foi diagnosticado com provável mal de Alzheimer. Teve graves problemas circulatórios, osteoporose e insuficiência coronária. Usava marcapasso em decorrência de uma arritmia. Foi interditado em outubro de 2006.

 

 


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