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Estado de Minas

Coluna do Baptista Chagas de Almeida

Velha raposa política, o ex-presidente Lula tem razão. A tramitação do processo vai virar uma verdadeira novela


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postado em 10/05/2016 12:00 / atualizado em 10/05/2016 12:25

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

E o impeachment vai parar no tapetão

“Ganhamos tempo para nos reorganizar”, foi a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment. “A partir deste momento, o que cabe é realizar novamente a sessão de votação na Câmara dos Deputados”, defendeu o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Ambos ignoraram a avalanche de votos que foi uma verdadeira surra em Dilma.

“Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com atraso do processo. E ao fim e ao cabo, não cabe ao presidente do Senado dizer se o processo é justo ou injusto, mas ao plenário do Senado, ao conjunto dos senadores. Foi esta a decisão do Supremo Tribunal Federal”. A declaração, muito mais sensata, é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e foi feita quando ele presidia a sessão ontem à tarde.

Velha raposa política, o ex-presidente Lula tem razão. A tramitação do processo do impeachment de Dilma no Senado vai virar uma verdadeira novela, bem ao estilo dos dramalhões mexicanos. O primeiro capítulo – a volta para a Câmara dos Deputados – foi tirado ontem do ar por Renan Calheiros, que recusou o pedido de começar tudo de novo, como queria o presidente da Câmara, Waldir Maranhão. Mas muitos outros virão por aí.

A oposição – leia-se, o PT – já anunciou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo jeito que atuou quando teve sua primeira apreciação de uma contestação do processo de impeachment, a iniciativa deve ser infrutífera, como já aconteceu, a menos que haja mesmo uma improvável irregularidade.

Os discursos dos senadores do PT ontem da tribuna não mentem. A choradeira foi geral. Sinal de que estão cientes que, apesar da retórica de inocência, Dilma será condenada, porque nem na retórica há convicção. Por motivos óbvios. Não dá para defender o indefensável.

Galeto no balcão, da Harrods
Com seu império na área de energia se esfacelando, o empresário Eike Batista (foto) foi flagrado ontem em Londres almoçando no balcão da rotisseria (área para assados) da Harrods, uma das mais badaladas lojas de departamento do mundo. O prato por lá custa até 40 libras, aproximadamente R$ 200. Eike estava acompanhado de um amigo e comeu frango. Antes acostumado a viagens pelo mundo em jatinho e iates, o empresário dispensou na cidade, por exemplo, os restaurantes de Gordon Ramsay, onde o menu pode chegar a R$ 1,2 mil.

Deu no NY Times
A nova crise política no Brasil, desencadeada pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), ao tentar interromper o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, repercutiu nos jornais da Europa e dos Estados Unidos. E foi logo cedo. O assunto foi matéria de capa de sites em vários deles. E, como se diz “Deu no New York Times”, eram os jornais mais importantes em todos os países onde o assunto esteve nas páginas.

Mais campanha
A presidente Dilma Rousseff (PT) mantém a estratégia de tentar convencer que seu governo tem o que mostrar. A exemplo do que fez em toda a semana passada, a atrasada e outras mais, inclui em sua agenda: “11h – Cerimômia de anúncio de criação de novas universidades – Palácio do Planalto – Salão Nobre, 17h50 – Chegada ao Aeroporto de Santa Genoveva– Goiânia/GO, 19h10 – Partida para Brasília”. Ah, no meio da “campanha”, Dilma recebeu o presidente do Parlamento do Mercosul, Jorge Taiana, presidente do Parlamento do Mercosul no Palácio do Planalto. Também não dava para escapar e desmarcar.

Nem em casa
Nem mesmo em seu próprio partido, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), encontrou apoio para a sua decisão de anular a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Uma decisão tão esdrúxula, que a senadora Ana Amélia (PP-RS) pediu a palavra e fez em plenário um discurso forte contra o colega de partido. Atacou o tempo todo sem poupar Waldir Maranhão.

Pisou na bola
Faz tempo que um político não apanha tanto. O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), foi atacado de tudo quanto é lado, por pedir de volta o processo de impeachment. O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM) foi radical: “Entendemos que o presidente interino não tem condições de continuar, seja como presidente, conduzindo os caminhos da Casa, seja como deputado”. O pedido de cassação foi encaminhado à Secretaria-Geral da Mesa para que possa iniciar a sua tramitação no Conselho de Ética.

PINGAFOGO

Da presidente Dilma Rousseff (PT), no auditório do Palácio do Planalto, ao anunciar a decisão da volta do processo de seu impeachment da Câmara dos Deputados para uma plateia cheia de bandeiras do PT: “Calma gente, vivemos em um país cheio de manhas e artimanhas”.

É, a presidente Dilma tem razão. Enquanto ela fazia seu discurso cheio de manhas, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), governista, fazia a sua artimanha.

51. Não, não é a cachaça. É o número de senadores que a oposição já tem para aprovar o início do processo de impeachment da presidente Dilma, que está correndo grande risco. Nesta fase, ela será apenas afastada do cargo.

Na votação final, que, certamente, a menos que aconteça um verdadeiro milagre, o que é muito raro na política, a oposição levará ao plenário os 54 votos necessários para que o impeachment seja aprovado definitivamente.

O deputado Osmar Terra (PMDB-RS) elogiou a ampliação de cinco para 20 dias a licença-paternidade dos servidores públicos. Só dos servidores públicos. E os outros pais?

E olha que Osmar Terra foi um dos autores da proposta do Marco Legal da Primeira Infância. E ressaltou que o amparo emocional do pai depois do nascimento do bebê é importante para a mãe e para o filho. Uai, vou repetir só os funcionários públicos?

 


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