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Estado de Minas

Comitê Olímpico do Quênia afirma que atletas podem ficar de fora das olimpíadas no Rio

Após comitê olímpico dos Estados Unidos anunciar que caberá aos atletas participar dos Jogos Olímpicos do Rio, comitê do Quênia também avalia que pode ficar de fora por causa de epidemia do zika


postado em 10/02/2016 00:12 / atualizado em 10/02/2016 07:45

Nairóbi – Um dia após o Comitê Olímpico norte-americano anunciar que caberá aos seus atletas a decisão sobre participar ou não da Olimpíada no Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico do Quênia também se manifestou a respeito, dando a entender que o país pode ficar fora dos jogos por causa da epidemia de zika. “Se a situação em relação zika vírus zika for grave, não participaremos dos Jogos. A saúde dos nossos atletas é mais importante do que os Jogos (...). Mas, se não for tão perigoso assim, iremos para o Rio”, afirmou o presidente do comitê, Kipchoge Keino. “Vamos aguardar até o último minuto para tomar nossa decisão. Estamos nos baseando nos dados sanitários fornecidos de organizações do Rio para termos o máximo de informações possíveis”, acrescentou.

Goleira dos EUA Também preocupada com a epidemia de zika no Brasil, a goleira da equipe feminina de futebol dos Estados Unidos, Hope Solo, afirmou que não participaria na Olimpíada do Rio se a competição fosse realizada hoje. Ela disse que não sabe o dia que terá um filho, mas jamais correria o risco de ter uma criança doente. “Nenhum atleta que competirá no Rio deveria enfrentar esse dilema”.

Os comitês olímpicos de Austrália e Nova Zelândia também afirmaram ter alertado seus atletas sobre potenciais riscos do vírus zika, em especial para mulheres grávidas ou que desejam engravidar. “Se algum atleta ou equipe sentir que não deve ir, nós vamos apoiá-los, absolutamente”, disse uma porta-voz do Comitê Olímpico da Nova Zelândia. Uma representante do comitê australiano afirmou que é “totalmente compreensível” se algum atleta escolher não viajar ao Brasil, mas que, até o momento, nenhum atleta indicou que deseja desistir. Já os comitês olímpicos europeus disseram que, no atual estágio do surto de zika no Brasil, não há razão para orientar atletas a não vir aos Jogos.


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