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Estado de Minas

Mensagens de executivo condenado na Lava-Jato citam Wagner, Haddad e Bendine

Mensagens telefônicas mostram que executivo condenado na Lava-Jato atuou por interesses de petistas em episódios distintos


postado em 07/01/2016 08:01 / atualizado em 07/01/2016 08:10

No caso de Jaques Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, e pedidos de intermediação com o governo federal a favor de empreiteiros(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil )
No caso de Jaques Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, e pedidos de intermediação com o governo federal a favor de empreiteiros (foto: Antônio Cruz/Agência Brasil )

Brasília - Um conjunto de mensagens telefônicas de texto recolhidas pela Lava-Jato revela a proximidade do empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, com importantes nomes ligados direta ou indiretamente ao PT e ao governo da presidente Dilma Rousseff: Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, e Aldemir Bendine, presidente da Petrobras. Os três não são alvo da operação.

O conteúdo das mensagens mostra que o executivo, condenado a 16 anos de prisão, atuou por interesses dos petistas em episódios distintos. No caso de Wagner, há negociação de apoio financeiro ao candidato petista à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, como também pedidos de intermediação do então governador da Bahia com o governo federal a favor de empreiteiros.

Haddad é citado em uma conversa de Pinheiro com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2013. Pinheiro cita Haddad para pedir a Cunha, então relator do projeto da rolagem da dívida de Estados e de municípios com a União, que aprove a medida.

No caso de Bendine, a Procuradoria-Geral da República vê indícios de que ele tenha participado de suposto esquema ilícito de compra de debêntures (títulos da dívida) da OAS quando comandava o Banco do Brasil, em 2011 e 2014. Pinheiro é conhecido por ter mantido relação de proximidade com o ex-presidente Lula, a quem se referia como "Brahma".


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