
O conteúdo desses termos ainda não foi anexado aos autos, mas eles estão descritos pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava-Jato, em Curitiba, nas decisões de levantamento de sigilo.
Neles, Pessoa trata ainda das propinas para os ex-deputados Luiz Argolo (ex-PP e afastado do Solidariedade/BA) e Aline Corrêa (PP/SP), com recursos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O empreiteiro fala, ainda, sobre as operações de propina envolvendo a Diretoria de Serviços - cota do PT no esquema alvo da Lava Jato - com os lobistas Adir Assad e Mário Góes.
Em dois dos depoimentos de delação que serão tornados públicos, o dono da UTC aponta ainda a formação e a atuação do cartel de empreiteiras que fatiava obras da Petrobras, pagando propinas sobre valores pagos em consórcios formados nas obras do Comperj, no Rio, e na Refinaria Repar, no Paraná.
Um deles, envolvendo a Odebrecht, que nega envolvimento no esquema da estatal petrolífera.
