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Estado de Minas

Protestos reúnem 350 mil pessoas na Avenida Paulista, segundo Polícia Militar


postado em 16/08/2015 19:38 / atualizado em 16/08/2015 20:37

Ver galeria . 12 Fotos Protesto na Avenida Paulista, em São PauloAFP Photo/Miguel Schincariol
Protesto na Avenida Paulista, em São Paulo (foto: AFP Photo/Miguel Schincariol )
Em São Paulo, os protestos reuniram 350 mil pessoas na Avenida Paulista, neste domingo, segundo a Polícia Militar. No estado todo foram 465 mil manifestantes. O número da Paulista é referente ao horário de maior concentração de pessoas, que foi às 16h. Já a manifestação em frente ao Instituto Lula contou com a presença de 600 pessoas, segundo a PM.

A manifestação em São Paulo se estendeu por toda a Avenida Paulista, com maior concentração na região do Museu de Arte (Masp). Segurada por centenas de pessoas, uma grande bandeira com as cores do Brasil foi estendida pela avenida. A maior parte dos manifestantes vestiu camisa nas cores verde e amarelo ou usa a bandeira do Brasil nas costas.

Houve também muitas faixas que demonstram apoio ao juiz Sérgio Moro [da Operação Lava Jato]. Embora todos os manifestantes tenham pedido a saída da presidenta, a forma como isso poderia ocorrer dividiu os movimentos. Um deles, por exemplo, foi o da União Nacionalista Democrática.

Com um carro de som posicionado em frente ao prédio da TV Gazeta, os integrantes do grupo clamaram por intervenção militar. O ato teve início com os manifestantes se ajoelhando sob a imensa bandeira com as cores do país colocada no chão. Um padre puxou a oração do Pai Nosso e o grupo rezou. Depois disso, diversos hinos foram tocados, entre eles, o da Independência do Brasil.

Líder do movimento, Antonio Ribas Paiva disse que não defende os militares no poder, como ocorreu no país em 1964, mas um período de transição. “Os militares [depois do golpe de Estado de 1964] deveriam ter devolvido o poder que a sociedade lhes outorgou mais aprimorado, com o mecanismo de defesa de interesse público. Mas não foi isso o que ocorreu. Hoje, toda classe política está comprometida”, disse Paiva.

Já o movimento Vem pra Rua defendeu o impeachment da presidenta. O porta-voz, Rogerio Chequer, disse que existe um relatório no Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas da União, que “caracteriza ações que configuram crime de responsabilidade”. Para ele, esse seria o meio para viabilizar legalmente o impeachment. Sobre denúncias de corrupção contra outras figuras políticas, o Vem pra Rua "exige investigação de todos que têm indício de participação nos esquemas de corrupção”.

“Os presidentes da Câmara e do Senado já estão mencionados em atos que exigem investigação”, disse o porta-voz. Segundo Chequer, que é empresário, “o país não aguenta mais aumento de impostos. As empresas estão sufocadas”.


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