Curitiba - O vice-presidente da Engevix Engenharia, Gerson de Mello Almada, pediu à Justiça Federal no Paraná, nessa segunda-feira, 2, para ser ouvido. Ele afirma que teria ‘contribuição relevante para cognição dos fatos’. O empreiteiro está preso desde novembro de 2014, acusado de participar do esquema de corrupção e propina na Petrobrás investigado pela Operação Lava-Jato.
Segundo Almada, o interrogatório judicial pedido por ele não trará qualquer prejuízo processual. O vice da Engevix foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
'Sendo certo que eventual fato novo pode autorizar V. Exa. a determinar nova inquirição do acusado, em prol da busca da verdade, ou do pleno exercício do direito de defesa dos réus’, afirmou.
No fim de janeiro, a defesa do executivo afirmou em documento entregue à Justiça Federal que a estatal havia sido usada para bancar o “custo alto das campanhas eleitorais”. De acordo com os advogados de Almada, “a Petrobrás foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias”.