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Estado de Minas

Governo de Minas sai à caça de deputados para votação em plenário

O governador Alberto Pinto Coelho (PP) e os líderes governistas fizeram apelos nessa quarta-feira para que os aliados compareçam para votar


postado em 11/12/2014 06:00 / atualizado em 11/12/2014 07:53

Sem acordo com a oposição e com uma pauta lotada de projetos de interesse do governo, o Executivo precisa conseguir colocar pelo menos 39 deputados aliados em plenário para fazer com que a Assembleia mineira vote alguma coisa até o fim do ano. A tarefa pode parecer fácil, já que a base do governo atual tem, em tese, 54 parlamentares, mas o resultado das eleições levou a uma debandada geral. Enquanto alguns sumiram porque perderam o pleito, outros já começam a migrar para o lado do futuro governo do PT, que hoje é oposição. O governador Alberto Pinto Coelho (PP) e os líderes governistas fizeram apelos nessa quarta-feira para que os aliados compareçam para votar, e o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PP), convocou sessões extraordinárias para todos os dias da semana que vem, até domingo.

“O que está acontecendo é essa confusão dos partidos, que precisam

definir a qual base pertencem, se à atual ou à do próximo governo”, cobrou o líder da maioria, deputado Gustavo Valadares (PSDB). O líder do governo, Luiz Humberto Carneiro (PSDB), também chamou os aliados à responsabilidade. “A gente espera terminar este governo com a base do tamanho que tínhamos. Muitos já estão querendo pular para o outro lado e traindo o governo”, afirmou o tucano.

Segundo Luiz Humberto, o maior problema tem sido garantir a presença dos aliados, já que 30% deles perderam as eleições. Com instrumentos regimentais, a oposição consegue obstruir o trabalho por horas seguidas. Por isso, sem acordo, seria preciso garantir que os aliados permaneçam na Casa tempo suficiente para se chegar à votação, o que pode levar até 12 horas. “Hoje, pela ausência de dois deputados, não votamos, mas acredito que semana que vem, com um trabalho mais firme, vamos conseguir”, disse o líder.

A oposição concorda em votar o projeto que reduz a alíquota do etanol no formato original enviado pelo Executivo, as suplementações orçamentárias e os vetos. O líder do futuro governador, Fernando Pimentel (PT), deputado Durval Ângelo (PT), afirma que as emendas ao projeto do etanol quebrariam o estado. “Não acredito que as votações sejam retomadas, eles estão convocando sessões, mas vamos estar aqui para obstruir”, afirmou. O petista reforçou a intenção de Pimentel de governar por duodécimos para evitar a pauta que inclui vários reajustes para servidores, orçamento impositivo e incentivos fiscais.

O governador Alberto Pinto Coelho considerou “fantasiosas” as alegações da oposição e disse estar chamando a base para votar. Ele garantiu que todos os projetos em pauta são benéficos para o estado e creditou a dificuldade de votação a fatores políticos. “Alguém possivelmente está querendo se valorizar para o próximo governo”, disse. Alberto Pinto Coelho aconselhou Pimentel a começar sua gestão com o orçamento para 2015 aprovado.


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