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Estado de Minas

Congresso encerra votação de vetos e passa para análise dos projetos

A proposta que altera a meta fiscal de 2014 é a segunda na pauta de votações


postado em 03/12/2014 19:23 / atualizado em 03/12/2014 19:38


Os parlamentares que participam da sessão conjunta no Congresso Nacional encerraram a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff a dois projetos de lei aprovados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A oposição insistiu na obstrução, na tentativa de impedir a apreciação do projeto de lei que modifica a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em vigor para alterar a meta do superávit primário. As votações desta quarta-feira ocorrem sem a presença de público nas galerias da Casa.

Com o fim dos vetos na pauta, os deputados e senadores passam a analisar os projetos. Entre eles, o texto que altera a meta fiscal deste ano. Chamado de manobra fiscal, a proposta vem causando polêmica e divergências entre aliados do governo e oposição.

Na tentativa de agilizar a votação dos projetos, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB), chegou a pedir aos parlamentares para “simplificarem a discussão”, para que as matérias pudessem ser apreciadas.

Antes da alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ser analisada, deve passareplo crivo de deputados e senadores o projeto de lei que trata do pagamento de aposentadoria e pensões a ex-funcionários da Varig. O projeto foi apresentado para resolver problemas decorrentes da falta de recursos do fundo de pensão Aerus. O projeto autoriza a União a indenizar os participantes do Instituto Aerus de Seguridade Social e do Fundo de Previdência Complementar (Aerus).

Sessão tumultuada

Em uma sessão tumultuada que teve início na manhã desta quarta-feira, questões de ordem e discursos inflamados dominam o plenário da Casa. O mais exaltado deles partiu do senador Aécio Neves (PSDB) que acusou o governo de comprar a base aliada ao vincular a liberação dos recursos das emendas parlamentares à aprovação do projeto de lei que permitirá ao governo aumentar o teto da meta fiscal estipulado pelo próprio governo. Ao contrário dessa terça-feira, manifestantes foram impedidos de lotar as galerias da Casa.

De acordo com a Polícia Legislativa, a decisão de barrar a entrada de manifestantes é do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ontem à noite já havia tentado esvaziar as galerias para impedir os protestos. Parlamentares da oposição reagiram e se juntaram aos manifestantes e a confusão levou Calheiros a suspender a sessão, convocando a reabertura da votação para esta manhã.

Com Agência Brasil


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