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Estado de Minas

Aécio acusa governo de colocar aliados de 'cócoras' para aprovar manobra fiscal

Aécio se referia à vinculação feita pelo governo para liberar recursos das emendas parlamentares à votação da lei que muda a LDO


postado em 03/12/2014 12:18 / atualizado em 03/12/2014 12:26

Um discurso em tom exaltado do senador Aécio Neves (PSDB) provocou no início da tarde desta quarta-feira reações que foram dos aplausos a vaias no plenário do Congresso Nacional. “É triste, é vergonhoso o dia de hoje para o Congresso Nacional”, disse o senador, se referindo à tentativa de encaminhamento na Casa da votação do projeto de lei que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se aprovado, as novas regras permitem que a presidente Dilma Roussseff descumpra a meta fiscal deste ano ano. Aécio acusou o governo de colocar a base aliada de “cócoras” ao vincular a liberação de recursos das emendas parlamentares à aprovação do projeto de lei que altera o teto da meta fiscal para este ano. “Cada parlamentar tem um preço”, destacou o tucano, que, segundo ele, pode chegar a R$ 740 mil.

Para Aécio, aprovar o projeto de lei que altera a LDO significa dar à presidente “anistia pelo crime de responsabilidade por ela cometido”. O senador também considerou que impedir manifestantes nas galerias do Congresso, na votação de hoje, é “uma violência contra o Regimento Interno” da Casa.

Na sessão dessa terça-feira, a votação para mudar a LDO foi encerrada depois de confusão gerada por policiais legislativos, parlamentares de oposição e manifestantes que estavam nas galerias do plenário. Essa será a terceira tentativa do governo de votar o projeto que desobriga o cumprimento da meta fiscal atual. A suspensão da sessão foi motivada pela interferência das galerias – com gritos, palmas e palavras de ordem contra o governo.

Constrangimento

Para Aécio, os parlamentares (deputados e senadores)m não estariam vivendo “o constrangimento” de votar projeto de lei aletrando o teto da meta fiscal caso a “verdade tivesse vencido as eleições”. “Mentiu presidente ou desconhecia a realidade fiscal do país”, afirmou Aécio, lembrando frase dita por Dilma, durante evento da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), ocorrida durante a camapnha eleitoral, no dia 06 de agosto passado. Aécio lemmbrou que na ocasião a presidente afirmou que o governo acreditava que teria condições de cumprir a meta do superávit estimado para este ano.

Aécio também listou outras afirmações de Dilma durante a campanha à reeleição, entre elas as relacionadas à elevação das taxas de juros, da energia elétrica e da alta da inflação.”Infelizmente, não foi a verdade que venceu a eleição”, lamentou o tucano, julgando as contradições do discurso eleitoral de Dilma.


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