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Estado de Minas

PNAD mostra 'política errática' do governo, diz Marina

A candidata disse que além de programas de qualificação que melhorem a capacidades dos trabalhadores e assim faça crescer a renda, o País precisa voltar a crescer e recuperar credibilidade


postado em 18/09/2014 17:01 / atualizado em 18/09/2014 17:06

Ao comentar o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2013), a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse que a interrupção na queda da desigualdade e o aumento do desemprego são resultado de "políticas erráticas" do governo da adversária Dilma Rousseff.

"Como se não bastasse o crescimento baixo, a volta da inflação, a elevação dos juros, agora temos o retorno da concentração de renda, que estava fazendo uma inflexão para baixo. É só uma demonstração de que uma coisa está sendo discurso para ganhar eleição e outra coisa é a prática na hora de governar o País, fazendo prioridades erráticas", criticou Marina, que mais uma vez reclamou dos ataques feitos pela presidente desde que a ex-ministra entrou na disputa presidencial.

"Políticas erráticas combinadas fazem com que muitos problemas estejam acontecendo. O atraso na política está ameaçando perdermos conquistas que alcançamos. (Não é possível) Dar continuidade a essa forma de (querer) ganhar com boatos e depois governar defendendo interesses que não são os da sociedade, como acontece com a destruição de empresas como a Petrobrás, que ficava nas páginas econômicas e de inovação tecnológica (dos jornais) e agora está nas páginas policiais", afirmou a candidata, em entrevista ao deixar o hotel onde estava hospedada na zona sul do Rio .

Marina disse que além de programas de qualificação que melhorem a capacidades dos trabalhadores e assim faça crescer a renda, o País precisa voltar a crescer e recuperar credibilidade. "Toda vez que se fala que Dilma corre o risco de aumentar seus porcentuais nas pesquisas, a Petrobrás se desvaloriza. Isso é falta de credibilidade", disse a ex-senadora.

Marina repetiu uma frase do ex-governador Eduardo Campos, a quem substituiu na disputa presidencial: "Pela primeira vez vai-se entregar o País pior do que foi encontrado." Marina embarca na tarde desta quinta-feira no Rio, para Vitória, onde cumprirá agenda de campanha.


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