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Estado de Minas

Marina fala de fome, Aécio de pesquisa e Dilma de micro e pequenas empresas

Os três principais candidato que disputam a Presidência da República usaram o programa eleitoral nesta quinta-feira para abordar temas diversos


postado em 18/09/2014 09:01 / atualizado em 18/09/2014 09:21

São Paulo - Em seus programas eleitorais no rádio na manhã desta quinta-feira, os três principais candidatos à Presidência da República focaram temas diferentes. Marina Silva garantiu que não vai acabar com o Bolsa Família, Aécio Neves ressaltou seu crescimento na última pesquisa Ibope e Dilma Rousseff dedicou o programa para falar de projetos para micro e pequenas empresas.


O programa do PSB reapresentou um discurso de Marina Silva feito em Fortaleza. Nele, ela fala da infância difícil e da fome e conta que os pais muitas vezes deixavam de comer para dar alimentos aos filhos. Ela garantiu que, por sua história, jamais acabará com o Bolsa Família. "Não é um discurso, é uma vida", afirma Marina. No início da fala, a candidata se dirigiu diretamente à principal adversária. "Dilma, não vou lhe combater com as suas armas, vou lhe combater com as nossas verdades", disse Marina.

O PSDB começou seu programa ressaltando o crescimento de Aécio Neves nas pesquisas, com os locutores dizendo que o mineiro foi "o único que subiu" e que "quem pode encarar de frente a Dilma no segundo turno é o Aécio". O programa ainda usou um canto, tradicionalmente usado por torcidas de futebol em estádios, dizendo que "o campeão voltou".

Em seguida, Aécio falou das dificuldades de se implantar projetos no governo federal. Sem citar o nome de Marina Silva, candidata que frequentemente é acusada de não ter força política, Aécio disse que o mundo político é duro, "até cruel". O tucano disse ainda que "no governo, ou você comanda ou é comandado". "Sonhar, todo mundo sonha. Agora quero ver mudar as coisas de verdade", disse Aécio.

A presidente Dilma ignorou seus adversários e falou sobre projetos para micro e pequenos empreendedores. A candidata do PT exaltou o Simples Nacional e disse que, na prática, ele é o início da "reforma tributária que todo o nosso País reivindica". A petista chamou a burocracia de "praga" e prometeu que o processo de abrir ou fechar uma pequena empresa vai demorar "apenas 5 dias". Hoje, segundo a própria Dilma, são necessários, em média, 107 dias.

Outra promessa feita por Dilma para um segundo mandato foi a criação do Pronatec Jovem Aprendiz. Nele, em vez de a empresa bancar um curso profissionalizante para o aprendiz contratado, o governo é quem vai oferecer o estudo. "A micro e pequena empresa só precisa contratar", disse Dilma.


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