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Estado de Minas

Em BH, Aécio afirma que eleição está 'zerada'

Para uma plateia de jovens, o tucano disse que cabe à juventude escolher um caminho e lutar por ele


postado em 11/09/2014 21:14 / atualizado em 11/09/2014 22:57

O senador Aécio Neves cumpre agenda de campanha na noite desta quinta-feira em Belo Horizonte. Em evento para a juventude, o senador usou discurso menos formal e conclamou os presentes para se empenharem nas eleições. Segundo Aécio a eleição está “zerada” e sem nenhum voto nas urnas e cabe aos jovens escolher um caminho e lutar por ele. Ainda conforme o tucano, ele se tornou candidato ao governo do estado de forma natural, após ter sido presidente da Câmara do Deputados. “Me elegi com votação extraordinária sem prometer nada que não pudesse cumprir”, disse. Segundo a assessoria do candidato mais de 1000 jovens participaram da plateia, formada principalmente pela juventude tucana e por jovens de programas sociais do governo do estado.

Aécio Neves relembrou o início de seu mandato como governador de Minas e disse que “pegou o estado quebrado” e governou “com os melhores. “Vou fazer aquilo que eu sempre fiz, a boa política, a política como instrumento de transformação da vida das pessoas”, discursou.

Sobre a disputa ao governo do estado, Aécio Neves fez questão de pedir votos para Pimenta da Veiga (PSDB). O candidato tucano tem aparecido atrás do adversário petista, Fernando Pimentel, nas pequisas de intenção de voto. “Não estou aqui para pedir seu voto para para presidente da República, mas para dizer que Pimenta é quem encarna os valores para continuar os avanços que fizemos em Minas”, disse.

Ao final do encontro, questionado sobre a possibilidade de apoiar a senadora Marina Silva em um eventual segundo turno, o tucano rejeitou a hipótese. “Eu vou estar no segundo turno, só cabem dois. Eu vou estar lá e só não sei com qual delas”, afirmou o tucano, acrescentando ainda que está chegando a “onda da razão”, e com ela o cenário eleitoral vai virar.

Mais cedo, Aécio esteve em Montes Claros, no Norte de Minas. Em seu discurso, o tucano lembrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou medida provisória "no apagar das luzes" de seu governo concedendo benefícios tributários para que uma nova fábrica da Fiat, inicialmente prevista para ser construída em Minas, fosse transferida para Pernambuco - então governado por Eduardo Campos, que na ocasião era aliado do governo federal.

O presidenciável, que classificou a MP como uma "traição a Minas", ressaltou ainda que uma emenda estendia os incentivos fiscais para o norte mineiro e o Vale do Jequitinhonha. "A presidente Dilma Rousseff, que veio aqui com sorriso pedir o voto de vocês, vetou esse artigo", salientou, referindo-se a uma visita da petista e de Lula à mesma cidade em agosto passado.


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