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Estado de Minas

Propaganda de candidatos ao governo de Minas têm semelhanças

Na estreia no rádio e na TV, candidatos ao governo de Minas destacam suas experiências e ações implementadas à frente de cargos públicos e se declaram abertos ao diálogo


postado em 21/08/2014 00:12 / atualizado em 21/08/2014 09:31

Bertha Maakaroun

No primeiro programa da propaganda eleitoral gratuita ao governo de Minas, os dois principais candidatos, Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB), usaram estratégias semelhantes para se apresentar aos eleitores. Ambos exploraram a mineiridade e a relação com o estado e procuraram, igualmente, apresentar uma faceta democrática e de tolerância, aberta ao diálogo e à busca de consenso para governar. Os dois candidatos também enfatizaram a ideia de que têm experiência e estão preparados para governar Minas Gerais, listando os cargos públicos e as realizações implementadas.

Na televisão, Pimenta da Veiga mostrou a família – a mulher, Anna Paola, os cinco filhos, e inclusive contou o drama pelo qual passou há 10 anos, com a morte do mais velho, fruto de seu primeiro casamento, o juiz de direito Vinícius Pederneiras Pimenta da Veiga. Já Fernando Pimentel revelou ter sido preso e torturado pela ditadura. “Hoje sou uma pessoa que conheço mais os meus limites. Talvez seja um pouco mais tolerante com o ser humano do que seria se não tivesse passado pelo que passei”, disse na telinha.

No rádio, o tom foi outro. A trajetória profissional de ambos foi apresentada. Pimenta informou ser advogado, ter sido deputado federal, prefeito, ministro das Comunicações. Pimentel, por sua vez disse ter sido secretário da Fazenda, do Planejamento, vice-prefeito de Célio de Castro, prefeito e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Pelo rádio, o programa do petista lançou a provocação contra o tucano. O locutor afirmou: “Pimentel cumpriu o seu mandato de prefeito até o fim. Pimenta da Veiga abandonou o cargo de prefeito depois de um ano para se candidatar governador. Foi derrotado e mudou para a sua fazenda em Goiás”. O tucano não mencionou Pimentel em seu programa. Mas, ao informar que quando prefeito criou na capital mineira o primeiro Programa de Orçamento Participativo do país, o Propar, provocou manifestações de petistas, que reivindicam a autoria da política.

O PSB de Tarcísio Delgado usou o seu tempo de 1m36s no rádio para exibir um depoimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). “Aqui estamos buscando a melhor arma política deste país. Tarcísio Delgado é um exemplo de dignidade, de ética, de correção, de compromisso com os mais pobres, de compromisso com a democracia e de compromisso com o governo que sabe ouvir o povo”, afirmou Campos, em Juiz de For a, na ocasião do lançamento da candidatura de Delgado.

O primeiro programa de televisão da tarde do PSB ao governo de Minas não foi ao ar. Segundo a campanha socialista o material foi encaminhado à TV Assembleia, a geradora, no prazo previsto. O PSB informou que vai acionar a Justiça Eleitoral para tentar recuperar o tempo perdido. O conteúdo do programa que foi ao ar à noite repetiu o depoimento de Campos.


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