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Estado de Minas

Acusados de envolvimento com droga transportada em helicóptero de Perrella são soltos

Os quatro homens foram liberados na tarde desta terça-feira por determinação da Justiça do Espírito Santo


postado em 08/04/2014 19:04 / atualizado em 08/04/2014 19:29

A aeronave foi interceptada durante uma operação da Polícia Federal(foto: Carlos Bernardo Coutinho /A Gazeta )
A aeronave foi interceptada durante uma operação da Polícia Federal (foto: Carlos Bernardo Coutinho /A Gazeta )

A Justiça do Espírito Santo determinou a soltura de quatro acusados de envolvimento no transporte dos 445 kilos de cocaína, apreendidas no helicóptero da Limeira Agropecuária Ltda, que pertence ao deputado Gustavo Perrella (SSD). Foram liberados na tarde desta terça-feira, o piloto Rogério Almeida Antunes, o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior e os responsáveis por descarregar a aeronave, Robson Ferreira Dias e Everaldo Lopes de Souza. Os quatro homens estavam presos desde o dia 25 de novembro do ano passado, acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. O dono de uma propriedade que servia de base para a organização, Elio Rodrigues, também foi denunciado, mas não estava preso. A droga foi apreendida em novembro do ano passado no município de Afonso Claúdio, no interior capixaba, após a aeronave ser flagrada pela polícia. Gustavo não foi denunciado por envolvimento no transporte ou propriedade do entorpecente.

Na decisão tomada nessa segunda-feira, o juiz Marcus Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa, da 1ª Vara Criminal Federal de Vitória, argumentou “excesso de prazo para formação de culpa” para revogar a decisão que decretou a prisão preventiva dos quatros réus. Os homens estavam presos no Centro de Detenção Provisória de Viana II e não foram liberados antes porque, segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo, os alvarás que a Justiça federal expediu na segunda-feira não informavam os mandados de prisão.

De acordo com a denúncia, o piloto ganharia R$ 50 mil para sair de Belo Horizonte às 7h e retornar às 18h. Se condenados, os acusados podem pegar de 5 a 15 anos de prisão por tráfico de drogas, 3 a 10 anos por associação ao crime de drogas e ainda ter um aumento de pena em até dois terços por tráfico internacional, já que a droga foi trazida do Paraguai.

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal (PF) afirmou que não encontrou indícios da participação de nenhum integrante da família Perrella no caso. Segundo o delegado responsável pela investigação, Leonardo Damasceno, a averiguação das ligações telefônicas dos 11 celulares apreendidos com a droga conduziu a essa certeza.


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