São Paulo - O diretório estadual do PT entrou com representação contra o presidenciável Eduardo Campos (PSB) por suposta realização de campanha eleitoral antecipada. Segundo nota publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legenda pede que o tribunal aplique "punição ao político por propaganda extemporânea".
A representação traz ainda trechos da publicação que comprovariam "o intuito eleitoral das publicidades". Uma das matérias apresentadas na ação fala do desempenho de Campos enquanto governador de Pernambuco: "o acúmulo de bons resultados verificados ao longo dos quase oito anos do governo Eduardo Campos transformou o socialista em uma referência nacional para o enfrentamento de problemas que aparecem perpetuados no Brasil. Os altos índices de aprovação credenciaram o pernambucano a candidatar-se à Presidência da República".
"Pela legislação em vigor, a propaganda eleitoral somente poderá ser feita a partir do dia 6 de julho do ano da eleição. A Lei prevê multa de R$ 5 mil a R$ 25 mil ao responsável e o seu beneficiário, caso este tenha conhecimento prévio da mesma.", diz a nota do TSE.
Campos deixa hoje o governo pernambucano, 7 anos e 3 meses após tomar posse do cargo. Ele assinou na quinta-feira, 3, a carta renúncia. A transmissão do cargo para o vice, João Lyra Neto (PSB), está marcada para as 17 horas desta sexta-feira, no Palácio do Campo das Princesas.