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Estado de Minas

Lacerda rejeita políticos para comandar Copa em BH

Prefeito de Belo Horizonte quer secretário com perfil técnico para gerenciar o evento na capital


postado em 06/12/2012 00:12 / atualizado em 06/12/2012 07:30

Leonardo Augusto

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), quer deixar mais uma secretaria fora da disputa entre partidos por cargos na prefeitura. Além das pastas de Regulação Urbana, Governo e Relações Institucionais, que devem permanecer com Pier Senesi, Josué Valadão e Marcelo Abi-Saber, respectivamente, o prefeito quer tirar os olhos das legendas também da Secretaria Extraordinária para a Copa do Mundo, que ainda não foi criada, mas já é profundamente desejada pelos aliados.

O projeto que cria a pasta entrou ontem na pauta do plenário da Câmara Municipal. “O prefeito já avisou que o cargo não será entregue a um político. É preciso alguém que entenda profundamente de esportes e que tenha domínio de outros idiomas, já que terá que ter contato direto com a Fifa”, justificou o líder de Lacerda na Casa, Ronaldo Gontijo (PPS). A Copa será realizada entre junho e julho de 2014.

A pasta é cobiçada pela visibilidade que dará a quem exercer seu comando. Um bom trabalho pode valer, por exemplo, cacife para a disputa de cadeira na Assembleia Legislativa no mesmo ano em que a competição será realizada. Belo Horizonte é uma das 12 sedes da Copa no Brasil.

Lacerda, porém, tem outro problema pela frente. O PT não concorda com a nova secretaria e promete dar trabalho em plenário na hora da votação do projeto que cria a estrutura. “Aprovamos no passado o texto para implantação da Secretaria de Esporte e Lazer e a argumentação do prefeito foi a mesma, de que era importante para a Copa do Mundo. Não há motivos para ter duas secretarias para o mesmo objetivo”, argumenta o líder do partido na Câmara, Adriano Ventura. Ex-aliado de Lacerda, o PT indicou o vice na chapa do prefeito em 2008, Roberto Carvalho, e participou da maior parte dos primeiros quatro anos da administração do PSB. A ruptura só aconteceu três meses antes das eleições.


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