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Estado de Minas

Comissão da Câmara pode votar hoje prorrogação da vigência da DRU

PEC de Desvinculação de Receitas da União perde efeito se não for aprovada até o fim do ano e dificulta remanejamento de receitas do governo


postado em 20/10/2011 09:25 / atualizado em 20/10/2011 09:33

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a prorrogação da vigência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2015 (PEC 61/11) se reúne na noite desta quinta-feira para votar a proposta. O relator da PEC, deputado Odair Cunha (PT-MG), apresentou parecer em que rejeita todas as emendas apresentadas e recomenda a manutenção do texto encaminhado pelo governo. A DRU perde efeito no final do ano se não for prorrogada.

Por meio da DRU, o governo pode remanejar 20% das receitas com vinculação constitucional, principalmente recursos de contribuições como a Cofins. Recursos da educação e para os fundos de estados e municípios não são atingidos.

Odair Cunha considerou que a DRU, criada em 1995 dentro do conjunto de medidas que viabilizaram o Plano Real, ainda é necessária. Segundo ele, o cenário de crise internacional exige essa prudência. Ele considerou que os recursos desvinculados não atingem áreas sociais importantes, como a saúde.

Apesar de retirar recursos da área de seguridade social com a DRU, o governo é obrigado a devolver verbas para sanar outros deficits da área. Nas contas do relator, R$ 53 bilhões foram desvinculados pela DRU dos orçamentos da saúde, assistência social e previdência, que compõem o orçamento da seguridade, mas o governo gastou R$ 66 bilhões do orçamento geral para cumprir despesas nessa área. Ou seja, o governo destinou a esses setores mais que a parcela da DRU.


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