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Estado de Minas

Dilma chora e lamenta perda de amigo Palocci


postado em 08/06/2011 16:58 / atualizado em 08/06/2011 17:11

Gleisi Hoffmann toma posse como ministra da Casa Civil(foto: Roberto Stuckert)
Gleisi Hoffmann toma posse como ministra da Casa Civil (foto: Roberto Stuckert)


Em um discurso emocionado e assumidamente triste, a presidenta Dilma Rousseff oficializou, nesta quarta-feira, a saída de Antonio Palocci da Casa Civil e a posse de Gleisi Hoffmann no cargo. Dilma iniciou o discurso lamentando a perda de Palocci por motivos de ordem política, administrativa e pessoal. ''Motivos de ordem política, pelo papel que ele desempenhou na minha campanha. De ordem administrativa, pelo papel que ele tinha e teria no meu governo, e motivos de ordem pessoal pela relação de amizade que contruímos ao longo deste tempo'', afirmou a presidente, que chegou a chorar durante sua fala. A sessão de posse ocorreu com a presença de vários membros do governo, no Palácio do Planalto.

Abatida, Dilma lembrou do papel que o ex-ministro desempenhou em sua campanha eleitoral. ''Antonio Palocci foi, juntamente com outros dois companheiros, um dos artífices da jornada vitoriosa que me elegeu presidente'', afirmou, em referência aos outros dois principais coordenadores de sua campanha, José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT, e José Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça.

Dilma deu boas vindas à nova ministra ressaltando suas qualidades de gestora e de defensora ferrenha do governo, durante sua passagem pelo Senado. Durante sua fala, a presidente também criticou a oposição, a quem chamou de ''quase sempre ruidosa, mas nem sempre justa''.

Ao tomar posse, a ex-senadora reafirmou seu compromisso com a gestão pública e disse que vai seguir o exemplo de Dilma dentro do minsitério. ''A exemplo da presidenta, acredito que a política dá sentido à técnica, e essa clarifica a política'', afirmou.

Paz de espírito

Em sua despedida, Antonio Palocci, que também se emocionou ao ouvir o discurso de Dilma, voltou a declarar que seu enriquecimento foi feito dentro da legalidade, ''respeitando rigorosamente os padrões éticos''.

Ele afirmou ter sido vítima de um embate político e disse que tomou a decisão de sair porque suas atividades estavam comprometidas dentro do governo. ''O mundo jurídico não trabalha no mesmo diapasão do mundo político. Minhas atividades foram sendo comprometidas pelo ambiente politico. Se vim para ajudar a promover o diálogo, saio agora para preservá-lo'', afirmou o ex-ministro. Palocci agradeceu aos colegas de ministério e à presidente Dilma pela oportunidade, e disse que sai do governo com ''paz de espírito e cabeça erguida''.


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