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Estado de Minas

Anastasia critica veto de Dilma a incentivos fiscais para Minas


postado em 20/05/2011 15:23 / atualizado em 20/05/2011 16:34

Anastasia lamentou veto da presidente a incentivos fiscais para municípios mineiros(foto: Fábio Queiroz)
Anastasia lamentou veto da presidente a incentivos fiscais para municípios mineiros (foto: Fábio Queiroz)
Estremeceu a lua-de-mel entre o governador Antonio Anastasia (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT). O governador lamentou, nesta sexta-feira, o veto do governo federal a uma Medida Provisória que garantia a ampliação de incentivos fiscais aos municípios mineiros que fazem parte da área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Insatisfeito, o tucano cobrou medidas compensatórias do governo. Dilma sancionou, nesta sexta-feira, lei que concede incentivos fiscais a indústrias de veículos. Depois de muita pressão da bancada mineira no Congresso, parlamentares haviam conseguido aprovar uma emenda que estendia o incentivo a municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, mas a presidente vetou a ampliação da área beneficiada, alegando que a inclusão dos fabricantes instalados nesses municípios "extrapola os valores originalmente previstos para a renúncia fiscal". ''Houve uma movimentação firme das forças políticas mineiras, até governo e oposição, todos juntos, na tentativa de ter a sanção do dispositivo que, lamentavelmente, não veio. Nós lamentamos e vamos continuar trabalhando para que Minas Gerais avance, apesar de acharmos que, nesse caso, nós fomos prejudicados'', afirmou Anastasia, que vinha mantendo conversas com Dilma Rousseff desde o início da gestão de ambos para tratar de projetos para beneficiar Minas Gerais. Segundo o governador, o veto frustra os planos do governo de Minas, que estaria em ''tratativas avançadas'' com empresas do setor automobilístico para instalação de novas indústrias no Norte de Minas. ''Espero que o governo federal adote medidas de compensação para Minas Gerais'', afirmou. Anastasia afirmou que o veto pode custar milhares empregos em Minas e lembrou que não é a primeira vez que o estado sai perdendo por causa da guerra fiscal. Medida Provisória editada pelo Governo Federal no final do ano passado, que criou incentivo específico para Pernambuco, possibilitou a instalação de uma fábrica da Fiat no estado.


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