Antonio Negrão de Sá
Rio de Janeiro
“A oposição de centro-esquerda, com PT, outros partidos, democratas independentes, não pode cair na armadilha que a direita neoliberal (mercado financeiro, o Globo, PSDB) tenta empurrar. A campanha de 2021 é antifascista (uma frente) e não eleitoral. Cobram a presença de Lula para caracterizá-la eleitoral. No palanque, o discurso é livre, mas o inimigo é o fascismo bolsonarista. Ciro Gomes usou o palanque para se colocar à terceira via, como antipetista-mor. Eleição somente a partir de março de 2022. A vitória não será fácil para a oposição, como as pesquisas apontam. Mesmo vencendo, precisa ter governabilidade. A fusão PSL/DEM tem esse propósito. PSDB e PSD correm por fora, mas no segundo turno se unem. Agora (2021), fora Bolsonaro.”