Antonio Negrão de Sá
Rio de Janeiro
“‘Caguei para a CPI’ foi como Bolsonaro, presidente da República, respondeu à sua atitude de prevaricação (ter ciência, abonar e nada fazer sobre corrupção na administração federal). Não precisa ser opositor, vidente ou cientista político para ter ciência de seu absoluto despreparo e o equívoco que representou sua eleição. Essa fatura é toda da classe dominante (bilionários). Agora é como sair dessa. Três setores fortes e poderosos da sociedade aproveitam sua fraqueza para continuar levando vantagens: Forças Armadas, parte do Congresso (Centrão) e do capital (agronegócio, banqueiros etc.). Quanto mais fraco, mais vantagens. Ocorre que o desastre anunciado é enorme, imprevisível e, até, irreversível. O ‘quanto pior melhor’ tem limites e ninguém sabe as consequências, por exemplo, perdas de vidas, fome e destruição ambiental. É urgente o fora Bolsonaro e a volta do Estado democrático de direito (eleições).”