Jeovah Ferreira
Taquari – DF
“Em 20 de janeiro de 2021, li no Diário da Manhã, de Goiânia, GO, o artigo ‘A ignorância matou um jatobá centenário’, escrito pelo jornalista Sinésio Dioliveira, excelente artigo. Sinésio comenta e a foto da ‘vítima’ já deitada sobre o chão que ela refrescou, provavelmente, por mais de 100 anos, mostra que a mesma estava com a base do seu tronco comprometida e oferecia risco. Poderia causar danos às pessoas que caminham no Parque Botafogo e também em parte do prédio da escola que fica próxima ao parque. Sinésio fala também que a retirada da casca desse tipo de árvore para uso medicinal contribui para o surgimento de doenças. Pode ter faltado cuidado para com aquela vida. Refrescaram sob a sua sombra; comeram dos seus frutos; fizeram chá de suas cascas; tiveram oxigênio; respiraram um ar puro; tiveram menos riscos de adquirir doenças como bronquite, asma, câncer de pulmão e tantas outras, mas é muito provável que aquela Hymenaea courbaril não recebeu de um arborista os cuidados necessários para que ela continuasse saudável. Será que ela ficou doente por muito tempo aguardando por socorro? Não é de duvidar. Olha, jatobazeiro que se foi, nós humanos também sofremos com o descaso de nossos governantes em relação à nossa saúde. Veja só o que está acontecendo neste momento de pandemia. Falta tudo para tratar os doentes. Mais de 213 mil brasileiros tiveram suas vidas ceifadas pela COVID-19 e a vacinação está a conta-gotas. Jatobazeiro do Parque Botafogo, que triste fim foi o seu. Ao vê-lo deitado sem vida, meu coração muito doeu.”