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Estado de Minas IGUALDADE

Representantes negros no legislativo do país


01/09/2020 04:00

Gregório José
Belo Horizonte

"A determinação do Tribunal Superior Eleitoral em equiparar os gastos entre os candidatos demonstra o quanto é preciso caminhar para que possamos andar par e passo com a realidade desejada. Quando a abolição da escravatura foi implantada no Brasil, a mesma ocorreu de forma equivocada e sem estudos. Era necessária, mas, naquele momento, os negros brasileiros foram jogados na rua, sem estudo, sem emprego e sem moradia. Os senhores de escravos cumpriram a ordem. Libertaram os escravos, colocando-os para fora de suas fazendas e estabelecimentos comerciais. Não quiseram conversa, nem aceitavam conversa. Era cada negro escravo por si. Passados anos e anos da libertação, os pretos e pardos ainda lutam por direitos igualitários. E, a conta-gotas, vamos tendo nossas conquistas diminutas oferecidas a toque de caixa. Os pretos e pardos não estão no comando dos partidos políticos (quase feudos). Se tentamos entrar nas disputas, arcamos com nossos próprios recursos. De vez em quando, recebemos uma ajudazinha, mas temos que assinar como que se recebêssemos muito mais. Uma pena para o brasileiro preto, pardo e pobre. Talvez seja essa a tal PPP que tanto se fala. Será que em 2022 teremos mais pretos e pardos na disputa eleitoral para as assembleias legislativas, Câmara dos Deputados e Senado? Teremos que ter cota, assim como as mulheres conquistaram? Mas, nesse caso só a cota; o dinheiro para elas também não existe."

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