Jeovah Ferreira - Brasília
"É a terceira vez que Lula me faz chorar. A primeira foi em 1º de
janeiro de 2003, no seu discurso de posse. Fiquei emocionado com a sua fala, direcionada aos menos favorecidos do nosso país, até me arrependi por não ter votado nele. A partir daquela data estava decretado o fim da pobreza no Brasil. Fome seria coisa do passado. Os pratos ficariam abarrotados. Estava lançado o plano de segurança alimentar, o Fome Zero. Ficou no discurso. A comida do pobre não aumentou, mas a corrupção cresceu, assustadoramente, durante os seus dois mandatos. Em 7 de abril de 2018, voltei a chorar copiosamente. Eu via a prisão de um ex-presidente da República condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Dizendo-se ser o homem mais honesto do mundo, não conseguiu provar a sua inocência. A sua prisão mostrou que não era só ladrão de galinha que ia para a cadeia no Brasil. Finalmente, em 8 de novembro de 2019, ele me fez chorar novamente. Vê-lo solto me abateu muito. Eu sei que a partir de agora a companheirada vai fazer de tudo para que o governo do presidente Jair Bolsonaro não vá bem. Esse trânsito em julgado vai ser um desastre para os brasileiros que clamam por justiça. Senhores parlamentares, mudem isso. Pensem nas vítimas dos criminosos."