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Tecnologia financeira como aliada no acesso à saúde

Oferecer juros mais acessíveis é uma saída para acelerar a realização dos procedimentos médicos


28/04/2023 04:00

Igor D’Azevedo
CEO e cofundador da Inklo

O acesso à saúde é um direito fundamental de todo cidadão, mas, infelizmente, essa não é a realidade vivida por muitas pessoas no Brasil. O fato fica ainda mais evidente quando analisamos os dados do último censo publicado pelo Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Segundo o estudo, cerca de 34% dos municípios brasileiros não oferecem serviços particulares na área, deixando mais de 15,7 milhões de habitantes dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS), que, apesar de ser um agente importante, não dá conta de suprir as demandas da população.
 
Além disso, a crise da pandemia aumentou o receio do brasileiro em relação ao acesso dos tratamentos médicos, principalmente entre os que possuem menor poder aquisitivo. Para se ter ideia, de acordo com um levantamento encomendado pela Associação Nacional das Administradoras de Benefício (Anab), desde o fim da pandemia, em 2021, 84% da população que recebe de 2 a 5 salários mínimos teme não conseguir um tratamento adequado.
 
É nesse contexto de insegurança e buscando responder perguntas como: “De que forma podemos garantir que o acesso à saúde esteja ao alcance de todos?” que as fintechs têm se destacado como uma saída inovadora para democratizar a realização de cirurgias médicas no país. A lógica é investir em soluções tecnológicas e oferecer financiamentos mais vantajosos para que os tratamentos sejam realizados de forma mais rápida, aliviando as filas do serviço público e garantindo crédito para aqueles que têm dificuldades para arcar com os custos dos procedimentos.
 
Oferecer juros mais acessíveis parece ser uma saída não só para acelerar a realização dos procedimentos médicos, mas movimentar toda a cadeia de negócios, auxiliar na gestão hospitalar e melhorar a qualidade dos atendimentos. Ao investir em soluções capazes de conectar pacientes a profissionais de saúde, as fintechs do setor têm impactado positivamente no acesso ao tratamento de milhões de pessoas, além de auxiliarem a mitigar problemas como a inadimplência de pagamentos e aumentar a qualidade de vida dos pacientes.
 
Apesar de o modelo de negócios ainda ser relativamente recente, ele já se apresenta como um importante movimento e vem gerando investimentos cada vez maiores no setor. Para se ter uma ideia, segundo dados do último StartUp Health Insights Report, as aplicações financeiras para o desenvolvimento tecnológico na saúde mundial chegaram a impressionantes US$ 44 bilhões no ano passado.
É por meio de iniciativas como essas que o setor tem apresentado um grande avanço para conseguir atingir cada vez mais novas pessoas. Isso ganha ainda mais evidência quando analisamos as mais de 1050 healthtechs em atividade atualmente no Brasil, que com um extenso trabalho aprofunda o segmento por meio da digitalização, da medicina baseada em evidências combinada com dados e no empoderamento das pessoas no acompanhamento e manutenção da própria saúde.
Embora essas empresas não possam sozinhas acabar com as filas de espera, a expectativa é que elas consigam identificar padrões de comportamento e permitir que a população tenha a garantia de acesso aos procedimentos. O contexto atual é desafiador, mas também extremamente favorável para empresas que combinam entendimento do segmento com a capacidade de criar soluções para as inúmeras dores do setor.


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