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Ikigai, a busca de propósito por uma vida mais feliz

Esse antigo segredo dos japoneses pode fazer uma pessoa viver mais, ter mais saúde, ser menos estressada e, principalmente, mais realizada com a sua vida


11/02/2023 04:00

Matheus Marcondes 
CEO da Smile University
 
uitas vezes, permitimos que a vida tome decisões por nós, e vamos fundo sem pensar se é isso que realmente queremos e se os clientes que temos são os clientes que queremos atender. O livro “Ikigai: Os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz” traz ensinamentos úteis para quem persegue uma vida plena, longa e feliz. Ikigai é um termo japonês que descreve a razão pela qual alguém levanta da cama todos os dias, ou seja, sua motivação para viver. A fórmula, segundo os japoneses, é encontrar o seu próprio ikigai, o seu porquê, o que lhe proporcionará apreciar os prazeres da vida, encontrando satisfação e alegria em tudo aquilo que faz.
 
A busca e a descoberta do ikigai são fundamentais para qualquer profissional. Esse antigo segredo dos japoneses pode fazer uma pessoa viver mais, ter mais saúde, ser menos estressada e, principalmente, mais realizada com a sua vida profissional.
 
Você já se perguntou sobre o que realmente ama fazer? Pegando como exemplo um dentista, é muito raro encontrar um profissional de odontologia que não ame atender, entregar um sorriso, uma restauração. Então, muitos dentistas sabem o que amam fazer. Mas há uma ressalva: existem muitos dentistas que amam fazer endodontia, mas são ruins tecnicamente – às vezes, furam canais, fraturam limas –, embora sejam ótimos em fazer cirurgia. Em outras palavras: existe uma diferença entre amar e ser bom em fazer. E isso também precisa ser considerado.
 
No seu sentido mais completo, ikigai é aquilo em que você é bom, aquilo em que você pode ser remunerado para fazer, aquilo que o mundo precisa de você e aquilo que você ama fazer – tudo ao mesmo tempo. O profissional que conseguir encontrar essa confluência de interesses – do mundo em relação a ele e, no sentido inverso, dele em relação ao mundo – descobriu seu ikigai. Isso explica, por exemplo, o fato de dois profissionais com formações e habilidades semelhantes terem resultados diametralmente opostos no mercado. Aquele que se dá bem, provavelmente, está atuando de forma alinhada ao seu ikigai, ao passo que o que não obtém os melhores resultados possivelmente esteja desalinhado de seu ikigai (ou nem sequer tenha noção de sua existência e de sua importância). 
 
Outra ferramenta que pode ser útil a quem busca equilibrar a vida pessoal e profissional é o conceito do círculo de ouro, criado por Simon Sinek, um escritor e palestrante inglês que decidiu investigar o que líderes inspiradores das massas tinham em comum. Ao fazer isso, ele entendeu que pessoas influentes, como Steve Jobs, Martin Luther King Jr. e os irmãos Wright, eram capazes de inspirar e motivar as pessoas por meio de um propósito bem definido – novamente, o propósito é o destaque. As perguntas básicas do círculo de ouro são as seguintes:
 
Por quê? – Por que você faz o que você faz? Por que sua clínica é importante para o público?
O quê? – O que você faz? Quais são os processos da sua empresa?
 
Como? – Como você faz o que você faz? Como a sua empresa se destaca no mercado?
Inicialmente, o círculo de ouro se concentra no “porque”, ou seja, na causa que inspira os projetos. Uma vez que este propósito está bem determinado, surge a segunda pergunta, “como”, que ajudará a criar as estratégias para alcançar o objetivo. Finalmente, chegamos ao “quê”. E é aqui que determinamos o produto ou serviço a ser vendido. Em última análise, o objetivo do círculo dourado é gerar engajamento por meio da inspiração.
 
Vale ressaltar, no entanto, que uma vida 100% equilibrada é um mito, pois não existe equilíbrio absoluto. Resultados extraordinários requerem foco e dedicação de tempo ao que mais importa em detrimento de outras coisas. O ideal é priorizar corretamente e balancear o tempo gasto em outras questões que ficaram com menos tempo dedicado. Sair do ponto de equilíbrio é inevitável, e a questão é saber por quanto tempo deve-se ficar nesse estado.
 
Muitas vezes, somos impedidos de alcançar nossos objetivos não por obstáculos, mas por nos desviarmos por um caminho livre que leva a um objetivo menor. Então, como não conhecemos nossos limites, é melhor pensar grande do que pequeno, nos abrindo às melhores e maiores possibilidades.
Mas e aí? Qual é o seu porquê? Avalie o que você faz. Seja profundo nessa busca. O seu porquê precisa estar pregado na sua empresa, na sua sala de atendimento, no seu coração, na mente dos seus funcionários. E se você ainda não encontrou o seu porquê ou não chegou lá ainda, escreva a história da sua vida, as histórias das decisões que trouxeram você para onde está hoje. Vá fundo, coloque uma música, pegue uma taça de vinho, faça o que o deixa confortável e escreva o seu porquê. E tenha sempre em mente que, se você não sabe para onde quer ir, então qualquer caminho serve. 


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