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Estado de Minas

População desconhece o lúpus e a fibromialgia

É importante que familiares e amigos dos doentes tenham paciência e entendam as possíveis dificuldades


13/02/2022 04:00 - atualizado 12/02/2022 19:50

Mariana Peixoto
Presidente da Sociedade Mineira 
de Reumatologia
 
Muitas dúvidas cercam o lúpus e a fibromialgia, por isso a importância do Fevereiro Roxo para esclarecer e alertar sobre os sintomas e cuidados com  essas doenças. As duas patologias são consideradas “invisíveis” e de difícil diagnóstico por serem confundidas com outras doenças. Muitas pessoas convivem com essas enfermidades, que acometem, principalmente, mulheres entre 20 e 50 anos, porém descobrem de maneira tardia. Cerca de 5 milhões de indivíduos têm lúpus no mundo; já a fibromialgia atinge 2,5% da população mundial.
 
É preciso alertar sobre a importância da campanha, uma vez que quanto mais precoce for o diagnóstico, mais chance de sucesso no tratamento e prevenção de sequelas. O lúpus e a fibromialgia são patologias diferentes, mas que apresentam pontos em comum: crônicas, ainda incuráveis, mas plenamente tratáveis. A campanha Fevereiro Roxo conscientiza a população sobre essas patologias para identificação, ainda em fase inicial, proporcionando melhor qualidade de vida. É preciso promover ações, contribuindo para o bem-estar das pessoas que ainda sofrem.
 
O lúpus é uma doença inflamatória e acomete vários órgãos, como os rins, a pele, as articulações, os pulmões e o coração. As diversas formas de manifestação clínica confundem e atrasam o diagnóstico. As mulheres em idade entre 20 e 45 anos são as mais acometidas, representando 90% dos casos. A estimativa é que uma em cada 1.700 brasileiras conviva com o problema.
 
A fibromialgia é comum entre os diagnósticos reumatológicos; entretanto, trata-se de uma doença silenciosa, não detectável em exames laboratoriais e sem alteração física, a não ser a dor. A doença é causada por uma amplificação dolorosa, ou seja, a pessoa sente mais dor que outras pessoas. A origem ainda é desconhecida, mas, habitualmente, os sintomas aparecem após eventos graves, como traumas físicos ou psicológicos e casos de infecção. Os dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) apontam que a enfermidade afeta entre 2% a 3% da população, incluindo idosos, adolescentes e crianças.
 
Cada doença requer um tratamento específico, e uma abordagem multidisciplinar é muito importante para o sucesso do tratamento. O uso correto das medicações prescritas, a prática de atividade física regular, uma alimentação saudável e a busca por pensamentos positivos com redução do estresse são ações para o bom controle. Tenha sempre um reumatologista de confiança e siga as orientações.
 
É importante que familiares e amigos dos doentes tenham paciência e entendam as possíveis dificuldades, já que, algumas vezes, os sintomas podem gerar grandes transtornos. O cotidiano fica comprometido e outros problemas podem aparecer, como depressão e ansiedade. O Fevereiro Roxo foi criado justamente para conscientizar e informar a população sobre os possíveis sinais e sintomas, e também a compreender e respeitar cada vez mais a dor do próximo, estendendo a mão para quem mais precisa.


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