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O mundo jurídico no metaverso

Na seara jurídica, a ideia é de que as reuniões ocorram através da tecnologia metaverso, de forma a possibilitar uma sensação real


01/01/2022 04:00

Dra. Josivânia R. Cavalcante de Paula
DASA Advogados

Atualmente, muito tem-se falado acerca da nova tendência da Internet chamada “metaverso”. Trata-se de uma tecnologia que revolucionará as conexões humanas, através de um ambiente virtual em que se poderá interagir com outras pessoas, marcar encontros e personalizar uma “nova” vida. E não é só, a tecnologia também é voltada para realização de reuniões virtuais em que as pessoas utilizarão um avatar para interagir, como se fosse um “espelho” da vida real.
 
A ideia do metaverso é de que as reuniões sejam mais realistas do que as reuniões virtuais já realizadas atualmente, chamadas de videoconferências. Ora, através desta tecnologia, as pessoas utilizarão avatares que poderão copiar suas expressões faciais além de aproximar-se dos demais colegas de trabalho.
 
Destarte, vale lembrar que não é a primeira vez que nos deparamos com tal tecnologia, haja vista que há tempos surgiu o ambiente virtual “Second Life”, onde era possível a criação de avatares e sua interação, sendo inclusive aderida por alguns escritórios de advocacia, como uma forma de extensão de suas atividades.
 
Observa-se que referida tecnologia já está sendo adotada por grandes empresas e, ao que tudo indica, a tendência é que as interações humanas sejam voltadas cada vez mais ao mundo virtual. Ora, se a tecnologia já estava sendo utilizada antes do momento pandêmico vivenciado mundialmente, é certo que diante das necessidades de adaptação frente à isolamentos sociais e distanciamento entre pessoas, a tecnologia tem ocupado o seu espaço e parece não querer parar.
 
Na seara jurídica, a ideia é de que as reuniões ocorram através da tecnologia metaverso, de forma a possibilitar uma sensação real, como se ocorresse de forma presencial, tudo isso através de um ambiente 3D criado pela metaverso, e facilmente acessado através de fones de ouvidos, óculos ou relógios conectados.
 
Isso porque o cofundador da Microsoft, Bill Gates, em seu artigo recente, afirmou que a Microsoft tem sua primeira versão do metaverso já prevista para o próximo ano e que possivelmente em menos de três anos, todas as reuniões ocorrerão em ambiente virtual.
 
"Nos próximos dois ou três anos, prevejo que a maioria das reuniões virtuais se moverá das imagens de câmeras 2D para o metaverso, um espaço 3D com avatares digitais. O Facebook e a Microsoft recentemente revelaram suas visões para isso, o que deu à maioria das pessoas a primeira visão de como será", escreveu.
 
Ora, percebe-se que a metaverso não é uma tecnologia voltada apenas para se socializar e divertir, mas também ferramenta para a educação e negócios de modo geral. Logo, trata-se de uma tecnologia também voltada ao mundo jurídico, em que os magistrados, advogados e demais operadores do direito mais cedo ou mais tarde vivenciarão.
 
Ademais, certo é que a Ordem dos Advogados do Brasil e o Poder Judiciário brasileiro, inevitavelmente, deverão acompanhar todas as atualizações tecnológicas e regulamentá-las a fim de atender as necessidades não só da advocacia brasileira como também da sociedade de um modo geral, garantindo-lhes, principalmente, segurança jurídica, além de caminhar junto com a tecnologia mundial que, como se vê, chegou para ficar.


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