Welesson Rocha
Gerente de negócios da Vênus Mamografia
Desde o surgimento dos primeiros casos da COVID-19, a população mundial enfrenta diversos desafios em vários setores, sendo um deles e, talvez, o principal, na área da saúde. Já quase encerrando 2021 e, ainda, o planeta está acometido e há quem diga ser a maior crise no setor. O cenário é preocupante e gera um grande impacto, principalmente em relação ao atendimento do paciente. A medicina passou a enfrentar novos desafios e, por isso, tem de se reinventar, mas ainda é preciso colocar em debate a relação entre tecnologia e saúde, que já acontece há alguns anos.
Como se sabe, a tecnologia contribui muito para os profissionais da saúde desenvolverem ainda mais equipamentos e processos, aproveitando a excelência de seu trabalho. Contudo, deve-se planejar e investir, cada vez mais, para a integração entre as duas áreas ser mais eficaz, melhorando a assistência e tornando as unidades e instituições de saúde mais eficientes. A tendência é que essa transformação digital envolva diversas partes da saúde para beneficiar o usuário.
A telemedicina, por exemplo, já é considerada uma referência em avanço tecnológico, conectando pessoas aos profissionais da saúde, reduzindo custos e tempo, mas preservando a qualidade no serviço. A ferramenta é pouco conhecida, porém ganhou espaço como solução para o cenário pandêmico. Desse modo, os pacientes e profissionais puderam e poderão continuar acompanhamentos e tratamentos, ainda que a distância.
Talvez, esse conceito inovador seja o principal assunto de ligação, envolvendo alguns pontos importantes, em que o usuário passa a ser o centro do sistema. A área da saúde é bem delicada, sendo que muitas pessoas se sentem desconfortáveis em consultas e, principalmente, em exames. A cada dia, a evolução tecnológica se torna essencial, atuando em diferentes vertentes da relação paciente X medicina. A inovação permite melhorar os diagnósticos, a terapêutica e a prevenção, proporcionando mais conforto e a redução da dor, como, por exemplo, num diagnóstico cancerígeno.
A experiência do paciente é essencial, porém a área da saúde envolve um público mais cauteloso, mais exigente, justamente por lidar com a sensibilidade e diretamente com a vida. Muito se ouve falar sobre a "experiência do cliente", e na área da saúde como seria esse comportamento? É justamente esse conceito de empatia que faz a diferença no cotidiano das pessoas, que, ao receberem um diagnóstico negativo, precisam se sentir confortáveis para enfrentar o resultado.
Hoje, é preciso pensar desde questões mais simples, como atendimento ou conforto durante a realização de exames, até o acesso a sistemas mais complexos. A demanda se intensifica e as instituições devem trabalhar com modelos de assistência integrada que incluem tratamentos, a prevenção e o bem-estar dos pacientes. O relacionamento entre os centros médicos, clínicas e unidades de saúde se torna mais próximo e contínuo. Já está claro que as coisas caminham para que o uso de estratégias em saúde permita um atendimento mais humanizado e contribua, a cada dia, para reconhecer melhorias com benefícios para a saúde moderna.