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USA não usa barba e bigode


25/01/2021 04:00

Fábio P. Doyle
Da Academia Mineira de Letras. Jornalista

Joseph "Joe" Biden Jr. é o 46° presidente dos EUA. Desde o dia 20, quarta-feira da semana passada. Assunto, assim, já velho em nosso mundo e em nosso tempo, quando tudo passa rápido. Quase sempre, para os mais antigos, rápido demais.

Mas continua a ser o assunto do dia, o tema das manchetes. Basta abrir os jornais, ligar a TV em um de seus noticiosos e lá está o sorridente senhor de 77/78 anos, com seus cabelos brancos, com a marca do tempo, e das muitas perdas de pessoas queridas, na pele já crestada do seu rosto simpático e sofrido.

Daí, melhor do que repetir conjecturas que podem, ou não, ser confirmadas, será recolher observações variadas colhidas a partir da despedida de Donald Trump e Melânia Knauss-Trump, e dos primeiros momentos antes e depois da posse de Biden e de sua vice a norte-americana Kamala Devi Harris, filha de mãe asiática, da Índia, e de pai jamaicano (uma bonita ilha, colônia inglesa depois espanhola) perto de Cuba.

Melânia Knauss, ex modelo da Eslovênia, Bálcãs, uma das mais bonitas mulheres do mundo. Não digo a mais, para não ser mal educado com as que também possam concorrer. Mas será difícil superá-la.

É a terceira esposa do bilionário Donald Trump. Tem 50 anos, uma menina e foi a 45ª primeira-dama dos EUA. Estudou arquitetura, mas não concluiu o curso superior. Pai revendedor de carros, mãe fabricante de roupas infantis.

Fala cinco idiomas, esloveno, inglês, francês, alemão e sérvio.

Para os dois, os últimos minutos na White House, no poder, devem ter sido emocionantes. Guarda de honra, militares formados, bandeiras.

Despedida bonita, austera no estilo tradicional. Muito bem trajados, com gosto refinado, subiram a escada do avião de mãos dadas, luvas pretas, sérios, discretos mas atraindo todos os olhares.

Ela excepcionalmente bonita, toda de preto, como ele. Na chegada à Flórida, ela mudou de vestido, usou um comprido, bem leve, bem colorido, no melhor estilo de praia e verão.  Ele manteve o traje negro.

A cerimônia apenas, sem os preâmbulos e as despedidas, durou pouco mais de uma hora e meia. Um bom exemplo para os que gostam de exibição inútil.

O hino nacional dos EUA é emocionante pela música e letra. Na voz privilegiada de Lady Gaga, superou tudo, provocando até lágrimas.

Um fato chamou a atenção dos mais atentos na transmissão da posse, ninguém de barba e bigode entre ex-presidentes, entre os que apareciam perto de Biden e da vice, entre os militares e assessores.

Exceções, um cantor gordo, chapéu de vaqueiro, e um pastor afrodescedente. Lógico, mais haveria entre latino-americanos se presentes.

Um registro devido: os três ex-presidentes que compareceram à posse, William Jefferson "Bill" Clinton, Democrata (1993 a 2001), George W. Bush, Republicano (2001 a 2009), e Barack Hussein Obama, Democrata (2010  2017), todos reeleitos, estavam com suas primeiras-damas, Hillary Clinton, Laura Bush e Michelle Obama, todos vestidos, elas principalmente, com a elegância de sempre, certamente mais caprichada. Foi bom rever Hillary, sempre bonita, minha candidata em 2016, contra Trump.

James "Jimmy" Earl Carter Jr. (1977 a 1981), o ex-presidente vivo mais antigo, 96 anos, com sua Rosalynn, não pode comparecer, mas mandou uma carta, seguindo a tradição.

Para encerrar. Trump não foi, mas deixou carta em termos civilizados exaltando a importância de parcerias no exercício da presidência, naturalmente se dispondo a ser um parceiro.

E Joe Biden, em seu discurso, expôs alguns de seus objetivos, como a união de todos os americanos, disse que é preciso ouvir uns aos outros, defender a democracia, trabalhar pelo progresso, combater as pandemias. E declarou que a democracia felizmente prevaleceu.

Fim. Inclusive de especulações, que voam por aí, levadas pelos adeptos da nojenta fake news. Agora, é esperar para ver o que acontece em Washington. De olho sempre, todo cuidado é pouco, na Flórida...

TORTA E IRRESPONSÁVEL

Mais uma tragédia que poderia e deveria ser evitada se nossas estradas fossem bem administradas e policiadas. Em nenhum país do mundo desenvolvido aconteceria o mesmo acidente, no mesmo local, uma ponte sobre o rio Piracicaba, na BR-381, em João Monlevade, provocando a morte de passageiros de veículos que caíram depois de baterem e romperem a murada das margens da ponte. O primeiro acidente, matando 19 pessoas que viajavam em um ônibus, aconteceu há pouco mais de um mês, em 4 de dezembro de 2020. Agora, em 13 de janeiro, nova tragédia se repete na mesma ponte, chamada de "Torta", o que já diz tudo, com um caminhão de obras que também caiu no rio, matando todos os seus quatro ocupantes, modestos operários da JFS Mineradora.

Será que nem mesmo uma placa de advertência quanto ao perigo não foi ali colocada pelos responsáveis pela estrada e pela ponte Torta? Foi aberto inquérito? Êta, Brasil


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