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Mercado de luxo

O mercado de ações brasileiras, embora seja bem desenvolvido, é muito pequeno se comparado ao mercado americano


09/01/2021 04:00

Rodolfo Baggio
Sócio da Allez Invest
 
Assim como muitos setores da economia, o mercado de luxo foi afetado nos últimos meses. Mas, por que esse segmento ainda é uma escolha de 70% dos investidores?
 
De acordo com a pesquisa Global Fashion & Luxury Private Equity and Investors Survey 2020, divulgada pela Deloitte, empresa que analisa as tendências do mercado de luxo, em nível global, 70% das gestoras de investimentos devem manter ativos ligados ao segmento de alto consumo. Um dos fatores para essa escolha é a previsão de médio prazo para o retorno aos bons resultados do pré-pandemia, motivado por um fator psicológico: o novo comportamento do consumidor.
 
Com a pandemia, muitas famílias repensaram o seu modo de vida e, principalmente nas classes mais altas, o consumo de bens e atividades para serem aproveitadas no dia a dia – fator que passou a pesar mais do que o de acumular para o futuro. É com esse mesmo pensamento que o setor imobiliário, voltado para um público mais exclusivo, também ampliou as suas vendas no período, alavancando a demanda por fundos de investimentos imobiliários no setor de alto padrão. De acordo com a análise do estudo da Deloitte, fatores como a rápida recuperação e, em alguns setores, a pouca influência da crise mantêm os ativos ligados a empresas do segmento de luxo como uma escolha dos investidores para a carteira de investimentos.
 
Em outubro de 2020, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) liberou para todos os investidores os títulos de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que é um instrumento financeiro, disponível na bolsa brasileira, para acessar as ações oficiais de empresas internacionais de uma forma indireta.
O mercado de ações brasileiro, embora seja bem desenvolvido, é muito pequeno se comparado ao mercado americano. O valor de mercado das 331 empresas listadas na B3 era de US$ 0,8 trilhão, no início de agosto, enquanto o S&P 500 valia US$ 29 tri. Ao flexibilizar as regras dos BDRs, a CVM permitiu ao investidor diversificar a sua carteira em empresas de alcance global e em setores que não existem no Brasil ou são extremamente limitados, como o segmento de luxo.
 
Apesar das novas possibilidades de investimentos com os BDRs e setores com boas projeções de crescimento, mesmo no período de pandemia, como o mercado de luxo, imobiliário, saúde e tecnologia, é importante que o investidor conheça a fundo o seu perfil de aversão a risco para entender qual a melhor forma de construir sua carteira, visando aos bons resultados em longo prazo. 
 
 


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