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Retomada da economia e controle financeiro


05/11/2020 04:00

Fábio Pajaro
Estudou economia e direito na Universidade Federal de Uberlândia (UFU)


Situações excepcionais exigem medidas excepcionais. Desde o começo da pandemia, praticamente todos os empresários – de todos os setores e portes – viram-se obrigados a tomar uma série de decisões visando garantir a sobrevivência de seus negócios até o fim da crise sanitária. 

Hoje, sete meses depois que o novo coronavírus começou a impactar severamente a economia mundial, estima-se que, mesmo adotando medidas excepcionais para tentar sobreviver à crise, quase 700 mil empresas tenham fechado as portas de forma permanente no país em razão da pandemia. Com elas, milhões de empregos foram varridos do mapa. 

Mas, agora, pelo menos há uma luz no fim do túnel. Enquanto vários laboratórios farmacêuticos e faculdades correm para desenvolver vacinas eficientes contra o vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que em dezembro será possível iniciar a imunização das pessoas mais suscetíveis a complicações decorrentes de uma eventual infecção. 

Para os negócios que conseguiram resistir à pandemia, é a hora da preparação para a retomada. E, mais uma vez, os gestores precisarão desdobrar-se para manter um rigoroso controle financeiro em suas empresas.  

Ainda é prematuro afirmar que mesmo com a vacinação o mercado voltará a operar nos mesmos patamares pré-crise. As dúvidas sobre o que nos espera são inúmeras. A movimentação de clientes será a mesma de antes da pandemia? Eles terão o mesmo poder de compra e potencial de consumo? O faturamento da empresa irá retomar os níveis "normais"? A produção poderá ser normalizada ou precisará seguir reduzida por algum tempo? 

Em resumo, ainda que se desenhe mais promissor do que há dois ou três meses, o cenário ainda é bastante nebuloso. Por isso, os empresários que conseguiram atravessar a tempestade precisam, agora, de um novo esforço no sentido de manter as finanças sob controle no pós-pandemia. E, mais uma vez, racionalidade e planejamento serão vitais.  

Nesse sentido, o primeiro passo é ter o completo domínio dos indicadores da empresa. Sem o pleno conhecimento dos números e do orçamento como um todo – receitas, despesas, vendas, estoque etc. –, é impossível tomar medidas assertivas na gestão do empreendimento. Todos esses dados são essenciais para que o gestor consiga ter uma visão do desempenho da empresa e consiga, inclusive, visualizar outros indicadores – liquidez, estrutura de capital, rentabilidade, atividade, lucratividade e assim por diante. 

Para quem não está familiarizado com todos esses termos, a tecnologia pode ser uma excelente aliada. Nas empresas de pequeno porte, uma planilha em Excel bem detalhada e alimentada pode ser suficiente. 

Para empresas maiores ou com atividades mais complexas, há softwares de gestão com preços acessíveis, que podem ser extremamente úteis na integração de fluxos de caixa, emissão de boletos, notas fiscais, pagamentos (e seus respectivos prazos) etc. E quem tiver a possibilidade de contratar programas mais completos ainda pode contar com recursos de gestão orçamentária, que não só conseguem projetar cenários futuros como comparar os números realizados com os orçados – a partir disso, podem ser gerados relatórios e gráficos fundamentais para a execução de uma gestão mais estratégica. 

Enfim, a pandemia vai passar – ou melhor, já está passando. E, independentemente do porte do negócio, a hora é – novamente – de reforçar o controle financeiro.  

Só que – ainda bem! – agora o foco é na retomada.                


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