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Por que devemos manter distância do PT


22/07/2020 04:00

Mario Heringer
 Médico e deputado federal (PDT-MG)
 
Alguns amigos da "turma boa", apelido informal que damos à militância maravilhosa que floresce ao redor do projeto nacional de desenvolvimento (PND), ficaram chateados comigo porque eu externei a opinião de que a entrada do PT no movimento Janelas pela Democracia acabaria por prejudicá-lo.
Primeiro, vamos pôr as emoções de lado. O que está em jogo é o futuro de um país com 210 milhões de habitantes. O nosso futuro! Emoções são fundamentais para a política, mas nossas decisões precisam ser baseadas no debate racional. 
 

Reconheço ter incluído emoção no post.   
           
Em segundo lugar, vamos tomar cuidado para não cair no mesmo erro que alguns setores autointitulados de "esquerda" cometem o tempo todo, que é produzir um ambiente autoritário, onde a discordância é tratada com agressividade. Se queremos ser uma alternativa política, precisamos ser tolerantes com nossos companheiros que discordam, e digo isso, neste caso, em defesa própria, porque eu discordo veementemente de qualquer associação nossa com o PT. 
 
Isso ocorre por uma razão simples: o que tem sido a nossa novidade, o que tem feito um número crescente de pessoas se interessar pelas ideias que oferecemos tem sido justamente o fato de estarmos construindo uma alternativa política independente e original. 
 
Onde teremos isso acrescentando o PT às nossas ideias?
 
O recado dos eleitores brasileiros em 2018 não poderia ser mais direto: eles não querem mais o PT no poder. Se a oposição ao governo Bolsonaro deixar que o PT se infiltre em nosso movimento, e tente assumir, como sempre faz, um papel hegemônico, isso irá destruí-lo politicamente, porque não seremos mais novidade. Sufocaremos ou deixaremos sufocar "o dever da esperança". 
 
Uma das causas da derrota do nosso projeto em 2018 foi justamente a confusão, na cabeça do eleitor, entre nossas ideias e aquelas representadas pelo PT. 
 
É preciso combater essa confusão: o PT tem o projeto deles, focado no assistencialismo e na cooptação. Nós temos o nosso, focado na emancipação e num processo audacioso de inclusão equânime transformador de toda a nossa estrutura produtiva e educacional. 
 
Não é, portanto, por sectarismo que devemos nos manter afastados do PT. É por foco no resultado futuro. É por respeito ao povo. 
 
O eleitor quer novidade, e o PT representa o atraso e a frustração mais recente. Definitivamente, o PT não é mais novidade.  


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