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Estado de Minas

Missão da indústria

A indústria mineira tem trabalhado com obstinação para enfrentar e vencer as crises sucessivas dos últimos anos


postado em 25/06/2020 04:00 / atualizado em 24/06/2020 19:57

Flávio Roscoe
Presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg)


Aimportância de uma entidade representativa de classe se mede por sua capacidade de entregar resultados aos seus associados e, muito especialmente, à sociedade na qual está inserida e faz parte. É assim que a Fiemg vê e entende a sua missão de representar a indústria mineira, nos quatro cantos do estado, em todos os setores e segmentos. É com esse sentimento que comemoramos, na última sexta-feira, o Dia da Indústria, criado por um mineiro ilustre – o presidente Juscelino Kubitscheck, que sempre viu o setor como poderoso instrumento de transformação econômica e desenvolvimento social. Justa e merecidamente, JK foi o primeiro brasileiro a receber a Medalha do Mérito Industrial, criada pela CNI para homenagear brasileiros que se destacaram em atividades de fortalecimento do setor. Recebeu-a das mãos de Lídio Lunardi, também mineiro e que, à época, presidia a CNI.

Desde 1960, a Fiemg também celebra o Dia da Indústria e distingue empresários com a Comenda da Ordem do Mérito Industrial e com os títulos de Construtor do Progresso e Industrial do Ano. Este ano, em uma solenidade virtual em razão da pandemia, 14 companheiros, de todas as regiões do estado e de todos os segmentos, foram agraciados com a Comenda do Mérito Industrial. O título de Construtor do Progresso foi entregue ao secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Germano Vieira, titular de uma gestão que é exemplo para o país. O Industrial do Ano 2020, Marco Antônio Tonussi Rodrigues, é exemplo de empresário do século 21, empenhado em promover o crescimento econômico e fazer dele eficaz instrumento de inclusão e transformação social.

Marco Antônio comanda um grupo empresarial cujo perfil espelha com fidelidade a moderna indústria que estamos construindo em Minas Gerais – inovadora, desenvolvedora de tecnologia e verdadeiramente comprometida com os valores e princípios da responsabilidade social empresarial. Operando no campo da eletrônica, Marco Antônio sensibilizou-se com o drama deflagrado pela COVID-19 e mobilizou-se para produzir aqui mesmo, em Minas e na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o equipamento mais demandado em todo o mundo neste momento – os ventiladores pulmonares/respiradores mecânicos. A Inspirar Participações, holding do grupo, está preparada para produzir até 12,5 mil. Com uma vantagem adicional: o preço é 1/3 do cobrado em outros mercados brasileiros e também nos grandes mercados mundiais. Este, com certeza, é o DNA que queremos ver predominar na indústria mineira. E é, felizmente, o que está ocorrendo: empresas inovadoras, tecnológicas e cidadãs.

Os melhores exemplos são exatamente as ações de solidariedade que sensibilizaram e mobilizaram a indústria mineira nestes últimos 18 meses: em janeiro de 2019, no rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho; um ano depois, em janeiro deste ano, as enchentes destruidoras, com volumes recordes de chuvas; e, agora, a pandemia da COVID-19. Em todos esses eventos, a indústria mineira se mobilizou, solidariamente, para contribuir. No caso mais recente e ainda em curso, da pandemia, participamos da construção do hospital de campanha do Expominas, com 768 leitos; do aumento de leitos nos hospitais Mário Pena (BH) e Mater Dei (Betim); da fabricação de máscaras, jalecos e álcool em gel para atender profissionais da saúde em todas as regiões do estado.

É uma obra coletiva e sinérgica, que mobiliza 60 mil indústrias distribuídas por todas as regiões do estado, representadas por 134 sindicatos empresariais de todos os segmentos e setores industriais. Nessa estrutura, também estão 24 conselhos e câmaras temáticas e o nosso conselho estratégico, formado pelas 38 maiores empresas em atividade em nosso estado. À Fiemg, com muita honra, compete a responsabilidade de liderar esse grande mutirão solidário, cujo objetivo maior é, exatamente, trabalhar integradamente com todos os segmentos da sociedade mineira, identificando demandas, necessidades e aspirações – e, naturalmente, trabalhando para ajudar a resolvê-las.

É, felizmente, um trabalho que está dando certo, produz resultados relevantes para a sociedade mineira e, em essência, mostra que estamos no caminho certo. Nestes dois últimos anos, os primeiros da nossa Gestão Pró-Indústria, os números são expressivos. No campo financeiro, transformamos déficit em superávit. No campo da atração de investimento para Minas, foram R$ 2 bilhões em projetos que vão gerar mais de cinco mil empregos. Na área da educação, sempre prioridade da indústria mineira e da Fiemg, aumentamos em 18% as matrículas no Senai (ensino profissionalizante) e em 22% no Sesi (educação básica). Sesi e Senai destacam-se entre as maiores redes de ensino básico e educação profissional do estado. Também participamos, ativamente, das grandes mudanças que começam a colocar o nosso país no século 21 e cujo símbolo mais emblemático é a reforma da Previdência.

São números que mostram que a indústria mineira tem trabalhado com obstinação para enfrentar e vencer as crises sucessivas dos últimos anos. Mesmo diante de tantas adversidades, a indústria cumpre a sua missão de gerar crescimento econômico e fazer dele poderoso instrumento de transformação e inclusão social.


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