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O Brasil deve um almoço a Jefferson


postado em 02/06/2020 04:00

Bady Curi Neto
Advogado, fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e professor universitário

A esquerda diz temer pela democracia em razão de alguns pronunciamentos do presidente Bolsonaro. Pessoalmente, acho apenas um discurso retórico da oposição, sem fundamento, constituído por um raciocínio persuasivo, mas falso. Verdadeira falácia.

Não há clima para golpe militar, as instituições (mal ou bem) estão funcionando.
Em passado recente, vivenciamos, por um curto período, um verdadeiro golpe, uma ditadura travestida de democracia, despercebida pela maioria da população.

Partindo da premissa de que ditadura é um regime de concentração de poder e de decisões em uma pessoa ou grupo, sem a participação dos cidadãos, vetados de exercerem a soberania através de seus representantes eleitos, chega-se à conclusão lógica de que durante o segundo governo Lula, através do denominado mensalão, era o que, efetivamente, ocorreu, senão vejamos: o mensalão nada mais era do que o pagamento mensal a determinados deputados para compor a base do governo, virando as costas para seus eleitores e votando projetos de lei em consonância, conveniência e ordem governamental. Daí, pode-se dizer que vivenciamos uma ditadura fantasiada de democracia. Eis que os representantes do povo, pela força do vil metal, obedeciam às ordens de um determinado grupo que estava no poder naquela época.

A travestilidade democrática somente cessou graças à denúncia de um homem, Roberto Jefferson, que, sublimando seu cargo de deputado federal, colocou a boca no trombone denunciando e desarmando todo um esquema de corrupção e compra de apoio aos interesses do governo. 

Àquela época, o homem forte, o superministro, era José Dirceu, apontado como o chefe do esquema do mensalão e candidato natural para disputar a Presidência da República no final do governo Lula.

Para derruir tal quadrilha, Jefferson, com sua oratória e língua afiada, mirou diretamente no chefe do esquema, José Dirceu, dizendo para ele sair imediatamente do governo para que não fizesse réu um homem que acreditava ser inocente (Lula).

Acaso Roberto Jefferson não tivesse digladiado contra tudo e contra todos, hoje viveríamos, provavelmente, outra história política e antidemocrática. O plano de poder daquele malfadado grupo, que corrompia congressistas de acordo com seus interesses, teria saído vencedor. Em vez da despreparada Dilma Rousseff, o substituto de Lula na Presidência teria sido o maquiavélico e ardiloso José Dirceu, e o Brasil seria a segunda Venezuela.

Devido à hercúlea briga solitária de Roberto Jefferson, assumindo todas as consequências daquela denúncia, ressurgiu a democracia, afastando as vestes de ditadura civil. O Brasil deve um almoço a Jefferson.

Agora, quando o presidente eleito democraticamente com mais de 57 milhões de votos é atacado por todos os lados, inclusive com ardileza dos presidentes das casas congressuais, que, ao que indica, queriam seu impeachment, surge novamente uma voz em salvaguarda da democracia, do presidente, ecoando suas denúncias no ouvido do povo, que em defesa de Jair Bolsonaro saiu às ruas e postou nas redes sociais, intimidando quaisquer tentativas de persecução do representante maior da nação. Essa voz, novamente, é de Roberto Jefferson.

Se o Brasil lhe devia um almoço, agora deve também o jantar!  


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