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Mais do que vender, vamos acolher

Como atender e ajudar o seu cliente, mesmo que não estejam comprando seus produtos?


postado em 22/04/2020 04:00 / atualizado em 21/04/2020 21:13


Natiele Krassmann
Cofundadora da marca Criamigos, rede 
de franquias de pelúcias personalizáveis 


Como bem disse o "pai da publicidade brasileira", Washington Olivetto, "agora não é hora de vender, mas de prestar serviços". Parece utópico para uma sociedade capitalista em que muitos (nós todos, não?) dependem do trabalho diário de vendas, seja de produtos ou serviços, para sobreviver.

Mas a mais pura verdade é essa: com o isolamento social e o lockdown necessários para o combate da disseminação da COVID-19, seja para pessoas ou empresários, o foco atual deve ser o acolhimento. Sim, acolhimento! Acolher é colocar-se no lugar do próximo e buscar maneiras de ajudá-lo a contornar um problema ou uma situação ruim. E prestar serviços é acolher as dores, entender as necessidades e buscar soluções para tanto, mesmo a distância.

A criatividade deve ganhar espaço e dar voz a ideias e estratégias para que empresas e marcas se façam presentes mesmo diante do distanciamento social, seja por meio de videoconferências, lives, dicas, cartas, figurinhas ou remessas via portador para pessoas especiais.

Como atender e ajudar o seu cliente, mesmo que não estejam comprando seus produtos? Acolha! Olhe para seu material humano e o equipamento tecnológico que tem à disposição para ajudar sua comunidade, os clientes (por meio das redes sociais) e quem mais puder, seja com dicas, meios para distração ou com formas de facilitar a vida diária em casa para quem está confinado.

Parafraseando o CMO da Alpagartas, "a marca tem de se fazer útil". Afinal, as vendas (e compras) estão restritas, na maioria dos lares, ao necessário – alimentação e higiene –, portanto, itens que não estejam nessa lista estão fora da prioridade atual. E mesmo para quem vende esses itens, como entregar melhor?

E, como parte do público, estenda a mão (virtual) para seu time e, juntos, decidam como manter os salários para que a roda continue girando. Isso vale para fornecedores, afinal, aprendemos que dependemos uns dos outros: se um para, todos serão prejudicados; seja o shopping, as empresas de energia, até as equipes de limpeza e segurança terceirizada, que têm famílias para contar. Isso vale para concorrentes e/ou outros empresários em iguais situações: dividir angústias e planos pode minimizar o peso e os medos do momento atual. Afinal, estamos todos no mesmo barco. Remar juntos pode ser uma força a mais para abandonar a tempestade.

Em um segundo momento, quando toda essa crise de saúde e econômica mundial passar, certamente as iniciativas de marcas e empresas que entenderam melhor a missão de acolher serão mais lembradas. Afinal, fizeram a diferença em um período sensível para o consumidor. E você, como acolhe?




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