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Rochas ornamentais ganham o mundo

Nos últimos 20 anos, o valor anual de exportações do setor foi multiplicado por cinco


postado em 27/01/2020 04:00

Arnaldo Francisco Cardoso
Pesquisador e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie Alphaville

São vários os indicadores de internacionalização de um setor, como o volume de suas exportações; a presença de escritórios de representação, centros de distribuição ou plantas industriais em países estrangeiros; a participação em feiras setoriais internacionais; a atualização tecnológica; a participação ativa em redes de relacionamento profissional (networking) internacionais, entre outros.
 
O setor de rochas ornamentais do Brasil, ao mesmo tempo em que tem enfrentado um mercado nacional cada vez mais competitivo, com a presença de empresas e produtos do mundo todo, tem avançado também em seu processo de internacionalização. É comum entre profissionais do setor a menção à terceira onda exportadora em que o setor se encontra. A primeira onda foi marcada pela exportação de blocos, a segunda de chapas, e a terceira de produtos acabados, com maior valor agregado, prontos para aplicação.
 
Hoje, o setor exporta cerca de um terço da produção nacional, sendo os EUA, a China e a Itália os principais mercados de destino. O aumento da participação de chapas de quartzito e mármores na pauta exportadora brasileira tem contribuído para a elevação dos valores exportados. Diversificar a pauta e destinos se afirma como desafios.
 
O atingimento dos bons resultados se deve à combinação de fatores como o investimento empresarial em tecnologia, a aposta na qualificação de profissionais do setor – destaque ao pessoal da área comercial, sintonizado com o ambiente internacional de negócios –, e as ações das entidades de representação e apoio ao setor, como a Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas) e o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas (Centrorochas), entre outras.
Nos últimos 20 anos, o valor      anual de exportações do setor foi multiplicado por cinco, ultrapassando hoje a cifra de US$ 1 bilhão anual.
 
Entre as vantagens comparativas do país no mercado internacional destaca-se o fato de o Brasil ter a maior geodiversidade mundial de rochas ornamentais.
 
Atentas aos desafios do setor, em dezembro passado, entidades representantes (Centrorochas, Simagran, Sindirochas ES e MG) dos três principais estados exportadores (ES, MG e CE) selaram acordo de cooperação visando atingir uma sinergia para a execução de ações estratégicas.
Vê-se que o setor de rochas ornamentais do Brasil vem enfrentando de forma altiva os desafios que se impõem num mercado globalizado, que exigirá das empresas nacionais cada vez mais sinergia empresarial, visão estratégica e compreensão da dinâmica dos mercados internacionais.


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