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Cinco passos para a mudança de hábitos

Ao praticar o novo hábito insistentemente, você atingirá um novo marco neural


postado em 09/01/2020 04:00

Joceline Seixas
Senior business partner manager da CI&T

Recentemente, assistindo a uma aula de pós-graduação com o renomado psicólogo americano e jornalista Daniel Goleman – autor de best-sellers que abordam o tema da inteligência emocional –, me deparei com um assunto que à primeira vista me pareceu banal e corriqueiro, e para o qual muitas vezes não damos uma atenção real no dia a dia: a mudança de hábitos.

Durante a aula, Goleman trouxe à tona a discussão de que o hábito é uma resposta-padrão do cérebro para uma situação desafiadora. E que mudar hábitos demanda tempo e esforço. 

Por isso ele acredita que a inteligência emocional é uma área que pode – e deve – ser desenvolvida ao longo da vida. Um dos aspectos da inteligência emocional, de acordo com ele, tem a ver com capacidade do indivíduo em se gerir.

O que me chamou a atenção nessa aula foi a estruturação desse processo de mudança. É algo que pouco fazemos na nossa rotina diária, pois atuamos no piloto automático. Nesse processo, destacam-se cinco elementos, que listo a seguir:

Motivação


Ao decidir por este novo processo de mudança, seja ele um hábito ou um novo aprendizado, pare e faça a reflexão: Por que isso é importante para mim? Por que eu quero mudar? Por que eu quero essa nova habilidade? O que eu ganho com essa mudança? Que benefícios isso me trará?.

Tendo clareza das respostas, você terá, de fato, sua motivação. Ela é um combustível poderoso para seu processo, pois, sem o caráter motivador, você não sairá do lugar. Neste momento, você também já estará emitindo sinais para o seu cérebro de que há o início de um novo processo de aprendizado. Por isso, registre no papel e de outras formas essa nova meta para ficar ainda mais significativo. Gere um compromisso consigo.

Suporte


Saiba que toda ajuda é bem-vinda. Ter uma rede de apoio para ajudar você durante  jornada de mudanças é essencial, e devem ser pessoas escolhidas a dedo, que tenham convicção emocional de que você conseguirá. Conte a elas sobre o desafio a que se está propondo e gere um laço de comprometimento entre vocês. Peça para que sejam cúmplices nessa jornada, dando feedback, motivando e “puxando a orelha” também, quando necessário.

Avaliação


Avalie-se durante o processo. Meça suas evoluções. Como estava quando iniciou o processo e como está passando por ele agora? Peça feedback e encare essas avaliações como um presente, pois isso servirá para você como uma bússola para que chegue na meta, ou “pote de ouro”. Também o ajudará a ajustar o caminho, caso perceba que não está indo na direção correta.

Planejamento

Faça um planejamento que inclua onde você está e onde quer chegar, um passo por vez; qual a distância; quanto falta; quais e quantos passos você precisa dar para chegar até o objetivo. Faça um mapa da sua jornada e anote bem a evolução para revisitar quando necessário. Isso lhe dará ainda mais foco e direção.


Prática


Com esse novo hábito de aprendizado sendo estabelecido, pratique de forma intencional e sistemática. Faça isso em todos os âmbitos da sua vida para que o seu cérebro não veja mais distinção. Ao praticar o novo hábito insistentemente, você atingirá um novo marco neural. Isso porque nosso cérebro busca automatizar comportamentos para economizar tempo e energia. E, justamente porque nossa mente gosta de economizar, ela pega os caminhos já conhecidos. 

Então, pratique e seja persistente, pois é um processo que pode levar de três a seis meses, mas isso vai estabelecer o hábito e o aprendizado se tornará natural.

Colocados esses cinco elementos, tomarei a liberdade de acrescentar um tempero novo a eles, que é a gentileza com si mesmo. Todo processo de mudança demanda esforço e vem carregado de frustrações e desânimos. 

Por isso, nos esquecemos, muitas vezes, de ser gentis com nós mesmos. Isso é natural, pois toda mudança exige coragem. E, sim, estamos sendo corajosos ao encarar o desafio de transformação. Não existe processo de mudança desconectado de emoção.
 


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